GMM: Campanha Laço Branco de combate à violência encerra com mais de 700 agentes multiplicadores de informação
Na manhã desta quarta-feira, 06, no auditório da Câmara Municipal de Marabá, foi realizado o encerramento da campanha “Laço Branco” de combate à Violência contra à Mulher, cuja finalidade é o engajamento de homens e na luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra as mulheres.
Durante o encerramento, a Guarda Municipal através da Patrulha Maria da Penha fez um balanço das atividades realizadas durante os 16 dias de Ativismo contra a violência contra a mulher. As ações da Patrulha iniciadas dia 21 de novembro trabalharam na sensibilização e mobilização, tendo como ferramentas blitz educativas e palestras direcionadas aos órgãos públicos e privados de Marabá.
“A gente viu o crescimento do grupamento Patrulha Maria da Penha aqui em Marabá, que é pertencente a Guarda Municipal, a gente fica feliz porque investimos bastante com viaturas e equipamentos e parceria com a Policia Militar, que mostra o crescimento e fortalecimento da rede de proteção e do grupamento”, ressaltou, o coordenador da Patrulha pela GMM, Inspetor Roberto Lemos.
Já o superintendente da Guarda Municipal, Wiliscley Leão, destacou o progresso da campanha também nos órgãos públicos. “Esse ano foi diferenciado dos anos anteriores, então a gente pode perceber que o ponto alto da campanha foi, justamente, alcançar os servidores da Prefeitura Municipal. Visitamos, através da Patrulha Maria da Penha, as secretarias e empresas particulares, mas principalmente o nosso pessoal. Foi gratificante”, finalizou.
A diretora do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Marabá (Comdim), Priscila Veloso, destacou a importância de se construir uma cultura de paz da não violência contra a mulher. “Começa pelo homem, se nós tivermos homens que entendam que não se resolve com violência contra nossas mulheres, vamos ter aí uma cidade melhor para viver”, pontuou.
Denis Socorro, estudante do curso de psicologia e estagiário da Patrulha Maria da Penha, afirmou que a campanha fará com que os homens abram os olhos e comecem a não fazer esse tipo de coisa em casa, é trazer benefícios para eles mesmo, pois o homem pode ser obrigado a sair do lar por conta de uma medida protetiva contra ele, e perder o que tem de melhor, que é a família. E que leva de aprendizado para o seu relacionamento”, concluiu.
A campanha deste ano alcançou cerca de 700 homens de forma direta, por meio das palestras, número que se multiplica por se tornaram agentes multiplicadores da informação nos vários ambientes (trabalho, família, igreja e outros).
Texto e fotos: Bruene Wilis