FCCM: Museu Francisco Coelho recebe exposição “Encantos da Amazônia”, de Jonas Barros
A partir desta quinta-feira, 13, marabaenses e visitantes podem apreciar os desenhos e quadros do artista plástico Jonas Barros, na sala de exposições temporárias do Museu Municipal Francisco Coelho. A exposição será aberta oficialmente a partir das 16h e ficará até o final do mês de maio.
A apresentação trará os trabalhos mais recentes do artistas, mas também conta com produções mais antigas do artista, da década de 90. “Convidar a todos para que venham prestigiar minha exposição Recebi o convite da presidente da FCCM, Vanda Américo, e fico muito honrado de ter meus trabalhos aqui, junto à equipe do museu”, comenta o artista.
Nascido e residente na Marabá Pioneira, Jonas Barros cresceu entre os rios Tocantins e Itacaiúnas, que povoam suas imagens e as memórias do filho de pai pescador e mãe lavadeira. Ele compartilha que suas inspirações são “os rios, embarcações e trabalhadores da região, como os coletores de castanhas e de cupuaçu”, destaca.
Jonas conta que seu trabalho começou em 1996, realizado em nanquim. Ele participou de um concurso organizado pelo artista plástico Rildo Brasil e de diversas mostras coletivas e individuais na região, expondo seus desenhos.
Seu trabalho sofreu um hiato, retornando em 2020 ao participar de seleções e oficinas do Projeto Arte em Cores, onde participou do Painel Ribeirinho, usando técnica mista em tinta acrílica, spray e nanquim. A obra é uma homenagem às próprias origens e uma reflexão sobre a importância do homem estar em paz com a natureza.
“Retornei incentivado pelo irmão mais novo que admira minha arte. Agora estou de volta e bola para frente. Estou a todo vapor. Essa exposição é mais uma oportunidade que tenho e convido a todos que venham ver”, completa.
Além da exposição, o museu conta com sala de etnologia, arqueologia, zoologia, botânica, espeleologia, geologia, sala de projeções multiuso, sala de exposições temporárias, entre outras. Os visitantes podem apreciar uma linha do tempo mostrando os ciclos econômicos e políticos do município, uma caverna realista, um rio virtual com peixes e o holograma de um indígena, que é uma imagem tridimensional obtida a partir da projeção da luz sobre figuras bidimensionais.
O museu tem ainda auditório para palestras, lojinha de produtos com temática regional, uma lanchonete, o Café do Chico e elevador que garante acessibilidade ao segundo piso. Todas as salas possuem etiquetas informativas na porta, inclusive com informações em braile para contemplar visitantes cegos e de baixa visão.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Sara Lopes e divulgação