Festejo Junino: Praça de alimentação dispõe de cardápio variado, espaço infantil e shows ao vivo

“É satisfatório atendermos cada cliente porque nós não fazemos somente comida para vender, a gente faz com amor”. Essa fala cheia da carinho pelo que faz e vende é da Cidy Paiva, de 38 anos, da Barraca das Marias. Uma das mais de 40 presentes na Praça de Alimentação do Festejo Junino de Marabá, de onde é impossível não se sentir atraído pelo cheirinho de comida boa.

Na praça, é um vai-e-vem, pessoas que são atraídas pela comida regional, junina, os clássicos caldos, além dos produtos que nunca saem de moda, como lanches fast-food (hambúrguer, cachorro quente etc.), crepes recheados, tortas doces e salgadas, batata frita, maçã do amor, cocadas e, claro, muita animação que vem lá do palco de shows montado especialmente para o público que vem prestigiar o espaço.

“Isso aqui me traz boas lembranças e é um lugar onde eu me sinto bem acolhida. E a gente vê que por aqui é bem diversificado, do paladar mais típico aos mais comuns, por isso a gente consegue variar bastante os gostos. E é mais legal ainda porque tem também um palco de shows para quem quiser curtir um pouco mais, além desse telão para vermos as juninas”, afirma a estudante Ádria de Oliveira, 21 anos, que não perde nenhum Festejo Junino Oficial.

A Barraca das Marias, da cozinheira Cidy, ganhou esse nome para homenagear a família que tem a fama de cozinhar bem e com amor. A autônoma conta que a tradição em vender no Festejo vem da avó Maria do Carmo, desde quando o Arraial era realizado na Praça São Félix de Valois, na Orla da cidade.

“A culinária faz parte da nossa família por muito tempo. A minha avó vendia nas barraquinhas e nós ajudávamos ela. Mas, infelizmente, ela faleceu e deixamos de vender por muito tempo. Mas, há 2 anos, nós, as 3 irmãs e uma sobrinha, voltamos com a barraca e colocamos esse nome para homenagear as Marias da nossa família e porque são todas as Marias, né? Quem é que não tem uma Maria na sua família? É satisfatório atendermos cada cliente, porque nós não fazemos somente comida para vender, a gente faz com amor”, conta Cidy, emocionada.

Artesanato

E para diversificar mais ainda o Festejo, o Departamento de Emprego e Renda da Seaspac traz mais uma vez ao Arraial a Feira do Pôr do Sol, uma iniciativa que permite a divulgação de talentos de artesãos e cozinheiros da gastronomia regional. Este ano, estão presentes 15 artesãos, 8 cozinheiros de comida regional, além de um desenhista de caricatura e também a exposição de artesanatos do Projeto Centro de Atendimento à Criança e Adolescente (Ceaca).

Para a Diretora do Departamento, Derace Muriel, é fundamental expor os trabalhos dos profissionais no Festejo para expandir o conhecimento do público marabaense.

“A nossa Feira participa todos os anos do Festejo. A gente sai lá da Praça São Félix e somos convidados a participar tanto no artesanato, como na gastronomia paraense. É gratificante vir aqui porque é um espaço a mais para mostrarmos o trabalho deles e comercializar. E esse Festejo Junino é tão maravilhoso porque é onde a gente se encontra e é gratificante para nós participarmos com nossas barracas, nosso espaço”, destaca.

A diretora ressalta que para fazer parte da Feira, basta procurar o Departamento de Emprego e Renda na Seaspac, munido dos documentos pessoais para realizar o cadastro.

Vale lembrar que após o Festejo, a Feira do Pôr do Sol estará presente também durante a Expoama.
Confira a programação cultural da Praça de Alimentação, nesses últimos dias de Festejo.

Texto: Sávio Calvo
Fotos: Sara Lopes