Esporte: Pistas de caminhada auxiliam nas atividades físicas e mudam vida de marabaenses
Há um ano e três meses a Tânia Santana decidiu mudar de vida. Com problemas no coração relacionados ao excesso de peso, ela inseriu uma rotina de caminhada e educação alimentar em sua vida que a ajudou a perder 18 quilos e melhorar sua saúde. O local escolhido por Tânia fazer suas caminhadas é a pista da Folha 29, onde caminha cinco vezes por semana.
“Comecei a adaptar a caminhada para minha vida. Faço só cárdio porque tenho problemas de coração. Tinha excesso de peso e estava inchando muito o coração. Aí tomei essa decisão de mudar e só eu podia fazer isso por mim. Faço zumba também e gosto muito do espaço”, comenta.
Assim como a da Folha 29, existem várias outras pistas de caminhada espalhadas pela cidade e que propiciam uma rotina de exercícios gratuita para milhares de marabaenses. Como em São Félix e Morada Nova, pista do aeroporto, orla do Amapá. Além das academias ao ar livre que contemplam também Liberdade, Folha 16, Cidade Nova e vários outros bairros.
Lusimar Rodrigues Carvalho, morador da Folha 9 é um dos que aproveitam as academias ao livre e as pistas.
“Minha rotina é maravilhosa. Muito bom. Caminhada para mim foi bom demais. A Diabetes muito alta e receitaram remédio. Aí optei por acrescentar também os exercícios e por caminhar para me curar. Graças a Deus estou sadio”, ressalta o aposentado.
Antônio Barroso, 57 anos, caminha 36 km por semana. Ele fala da mudança que as pistas de caminhada trouxeram para sua vida.
“Tem uns 15 anos que mantenho essa rotina. Tive problema nas pernas e parei um tempo, não podia andar de moto, daí prometi pra mim mesmo que quando me recuperasse seria bem disciplinado e venho cumprindo. Esse espaço veio para ficar. É muito bom. Andávamos na poeira ou no meio da rua e agora temos nossas pistas para andarmos tranquilo”, opina.
As pistas de caminhada também servem para ajudar atletas profissionais em seus treinos ou em seu retorno. Marcos André, 27 anos, relata que competia em corridas de 100 e 400 metros, chegando a ganhar medalhas em Goiânia e em Marabá, mas acabou largando o atletismo com o tempo. Agora se prepara para voltar.
“Esse espaço antigamente não existia, o pessoal corria na rua. A gente pode correr agora em local apropriado para os treinos. Eu parei de treinar faz um tempo e essa semana eu retomei aqui na pista. Estou me preparando para voltar à ativa. Aproveitar o espaço que é aqui perto de casa”, comenta Marcos, morador da Folha 20.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Sara Lopes