Saúde: Agentes de Endemias ampliam ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue
Com a chegada do inverno amazônico, as equipes do Departamento de Endemias e Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) intensificaram os serviços de combate à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, por toda a cidade de Marabá.
Nesta segunda quinzena de janeiro, os agentes de endemias ampliaram as visitas aos lares para conscientizar os moradores sobre a prevenção da dengue, bem como examinar e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor. Os agentes orientam sobre a importância de eliminar água parada, local onde o Aedes se reproduz, seja fechando caixas d’água, observando vasos de plantas, além do descarte correto do lixo, manutenção de quintais limpos, entre outras ações.
O coordenador do Departamento de Endemias e Vigilância Ambiental, Amadeu Moreira, explica que nessa época chuvosa, “o monitoramento constante sobre os dados epidemiológicos, reflete nas ações continuadas, e a intensificação dos cuidados, agora no período chuvoso, é para evitar picos de focos dos mosquitos”.
Um dos primeiros bairros visitados foi o Amapá. Maria Pontes, que mora no local há mais de 20 anos, aprovou o trabalho dos agentes. “É importante ter essas visitas nas nossas casas. Eu vi o carinho que a agente teve comigo. Me aconselhou e me auxiliou na limpeza”, declara.
Esse direcionamento das ações é feito a partir dos dados coletados nos Levantamentos de Índices Rápidos para Aedes Aegypti (LIRAa), que é bimestral, conduzido pela equipe de Prevenção e Controle de Endemias. O primeiro LIRAa de 2024 foi realizado por três equipes em todo o município, de 8 a 13 de janeiro. Entre os locais com maior propensão à proliferação do mosquito, segundo o documento, estão os bairros do núcleo Cidade Nova.
Para garantir que o município fique livre de dengue e outras doenças, a supervisora geral do departamento de endemias, Márcia Brás, alerta que todos devem colaborar com o trabalho dos agentes. Ela pontua ainda que ninguém precisa temer as visitas, já que todos os agentes são devidamente caracterizados.
“A gente necessita da participação da população, que é o cuidado geral. Não são os agentes de endemias que têm a obrigatoriedade de adentrar na residência e fazer a sua limpeza. Nós estamos aqui para orientar a população. Se a população colaborar, o nosso município vai ficar em zero [de estatísticas de dengue]. Nenhum agente de endemias está descaracterizado, todos são caracterizados. É um trabalho riquíssimo no qual a população não valoriza.” pontua.
Segundo o agente Frank Martins, que atua nas visitas domiciliares, medidas simples ajudam a cidade a ficar protegida contra o Aedes.
“A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e, até mesmo, em recipientes pequenos, como tampas de garrafas”, enfatiza.
Mais fotos do trabalho das equipes:
Texto: Karoline Bezerra
Fotos: Paulo Sérgio