Defesa Civil: Equipe monitora nível das águas dos rios Tocantins e Itacaiunas
Nas últimas semanas, as chuvas intensificaram-se na região de Marabá com a chegada do inverno amazônico e começa a subir o nível dos rios. Na manhã desta quinta-feira, 22 de fevereiro, o rio Tocantins atinge a marca de 7,53 metros acima do normal, conforme informa a Coordenação de Proteção e Defesa Civil (Compdec) da prefeitura de Marabá.
Técnicos da Defesa Civil mantém o cadastramento das famílias ainda não cadastradas, diretamente nos bairros, realiza o monitoramento do nível dos rios e a frequência das chuvas, tanto em Marabá quanto nos municípios que ficam nas proximidades da montante dos rios.
De acordo com Marcos Andrade, Coordenador da Defesa Civil, o trabalho de cadastramento é realizado durante todo o ano junto às famílias, diretamente no local de moradia, evitando o transtorno do deslocamento até a sede da Compdec, na Marabá Pioneira.
“A Defesa Civil já vem se preparando ao longo do ano, fazendo o nosso levantamento em campo, visitando cada família. Praticamente 95% das pessoas que moram na área impactada pelos rios Tocantins e Itacaiúnas, foram visitadas in loco. Então nós temos as coordenadas de cada casa, hoje as pessoas podem se sentir protegidas por nosso sistema, estão todos cadastrados na base de dados da Defesa Civil”, informa Marcos Andrade.
O mapeamento da Defesa Civil expõe 36 localidades com risco de inundações, somando 6.860 famílias num total de aproximadamente 23 mil pessoas. Em 2023, foram afetadas 993 famílias pelas cheias dos rios Tocantins e Itacaiúnas, em Marabá. Os moradores foram encaminhados para abrigos montados pela Prefeitura, casas alugadas, residências de familiares e amigos. O Rio Tocantins chegou a 12 metros acima do nível normal e o Itacaiunas atingiu 13,26 metros.
“A Defesa Civil fez o cadastro em 2022 quando encontramos uma população de 4.396 famílias, em 2023 encontramos uma população de 6.003 famílias e agora em 2024 encontramos uma população de 6.860 famílias. Então nós estamos em constante visita às áreas afetadas, para saber se houve retorno das pessoas que não encontramos em anos anteriores. Para que? Para darmos um atendimento de qualidade às pessoas”, destaca Marcos Andrade.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio