SMS AMPLIA AS AÇÕES PARA CONTROLE DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM MARABÁ
Diante da persistência da leishmaniose visceral humana e canina em Marabá, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem tomando medidas no sentido de reduzir a infestação do mosquito transmissor e consequente controle da doença. O inseto, segundo dados levantados esta semana, está presente em quase todos os bairros de Marabá. Com base nesse levantamento, já estão em andamento trabalho de campo e orientação às comunidades para combate ao inseto, iniciando pelos pontos de maior proliferação.
De acordo com José Amadeu Moreira, coordenador de Endemias no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a pesquisa por amostragem do flebotomíneo (gênero Lutzomya Longipalpis) conhecido como mosquito palha, realizada em 11 pontos de Marabá, a exceção dos bairros Amapá e São Miguel da Conquista, todos tem a presença do vetor da leishmaniose, sendo que 90% das capturas foram realizadas em galinheiros.
Dentre as providências em andamento estão às orientações em saúde, por meio de visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias; recomendações quanto às moradias com pocilgas e galinheiros; borrifação de inseticida nas casas de localidades com maior incidência do mosquito, realizar testagem sorológica de animais errantes e ativar o centro cirúrgico do CCZ para a castração/laqueadura canina.
Além dessas e outras providências de campo em curso ou sendo providenciada, a SMS em parceria com a Assessoria de Comunicação (Ascom) promoverá Educação em Saúde por meio de mídias, informando a população as práticas de prevenção e controle da leishmaniose visceral.
Na pesquisa entomológica, além dos locais já citados, teve amostras positivas do mosquito da leishmaniose no Belo Horizonte, Laranjeiras, bairro da Paz, Nova Marabá (diversas folhas), São Félix Pioneiro e bairro Nossa Senhora aparecida.
Ainda de acordo com Amadeu, nos dias 17 e 18 deste mês, na Folha 25 – Nova Marabá – acontece uma grande ação de saúde, com visita domiciliar (casa a casa) e, na nova escola do bairro, somente dia 18, palestra sobre doenças causadas por vetores como a dengue, chikungunya e leishmaniose para alunos e comunidade.