DMTU QUANTIFICA TEMPO DE PASSAGEM DE PEDESTRES EM FAIXA DE SEMÁFOROS ESPECIAIS
Em atendimento a solicitação do Ministério Público Estadual, na manhã de hoje (15), as coordenações de Educação para o Trânsito e de Sinalização do DMTU realizaram experiência para quantificar o tempo necessário à travessia, com segurança, de pessoas com deficiência visual e cegas, com deficiência física e/ou mobilidade reduzida, cadeirantes, idosas na faixa de pedestres do semáforo adaptado a deficientes, instalados na Rodovia Transamazônica, nas proximidades do Hemopa.
Segundo Rogério Matias, diretor do DMTU (Departamento de Trânsito e Transporte Urbano) “uma coisa é a gente determinar o tempo, outra situação é a pessoa atravessar nesse tempo. É um caso de empatia”, disse, referindo-se à simulação que os agentes estavam fazendo.
Além de observar o público, bem eclético naquele momento, composto de pessoas adultas, idosas e gente com criança de colo, três agentes simularam a travessia como cadeirante, idoso e cego. A conclusão foi que o tempo antes estimado em 10 segundos para cada pista era insuficiente para quem possui alguma deficiência, por isso, o tempo será alterado para 15 segundos.
Enquanto faziam as simulações, os agentes descobriram mais uma necessidade de aprimoramento para aquela faixa de pedestre: a colocação de piso tátil, que vai ajudar muito os deficientes visuais. E ainda fazer adaptações do acesso do cadeirante à faixa de pedestre, visto que declive/aclive foi considerado muito elevado.