CIDADE: DIRETORES E ATORES DO FILME PUREZA SAEM ENCANTADOS COM MARABÁ
Depois de dois meses de gravações em Marabá, a trupe de Pureza, o Filme, deixou Marabá em direção a Brasília. Aqui, eles gravaram cerca de 90% do longa-metragem e os outros 10% serão rodados na Capital Federal. Antes de partir, todavia, eles fizeram questão de ressaltar que ficaram encantados com a cidade de Marabá, a receptividade de sua gente e o apoio que receberam da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
O diretor Renato Barbieri testemunhou que a cidade superou as expectativas que eles tinham para trabalhar e que os coordenadores de todos os departamentos também estão entusiasmados com o perfil que o município dispõe para o trabalho que precisaram. “Já estamos em ‘campanha’ para fazer de Marabá o principal polo cinematográfico da Amazônia. Não só Marcus (Ligocki) e eu, também todos os diretores de departamento são unânimes nessa convicção. Vamos indicar Marabá pra quem quiser filmar na Amazônia, colocando esta cidade como melhor opção”, antecipou.
Segundo Barbieri, será uma questão de honra realizar uma das pré-estreias em Marabá tão logo o filme esteja pronto para esta etapa. “A ideia é lotar o Centro de Convenções Carajás com convidados, apoiadores e colaboradores do filme”, antecipou.
Ele explica que a edição de Pureza será concluída no primeiro semestre de 2019, o que considera uma ação bastante ágil. Depois, a obra será apresentada nos festivais internacionais mais importantes. “A pré-estreia depende de quando será o lançamento comercial em salas de cinema no Brasil. Ainda não temos essa data”, justifica.
O produtor executivo do Filme Pureza, Marcelo Goedert, revelou que durante o período de produção do longa-metragem foram injetados cerca de R$ 1 milhão na economia de Marabá, distribuídos em locação de imóvel, hotelaria, aluguel de veículos de passeio, caminhões e contratação de mão de obra. Entre atores, figurantes, passistas e técnicos da “Terra de Francisco Coelho”, Marcelo conta que foram contratados cerca de 550 pessoas. “Criamos uma identidade muito forte com Marabá. Trouxemos vários atores de outras cidades, mas as pessoas daqui também foram valorizadas, o que para nós foi muito importante”, sintetiza.
A atriz Dira Paes também elogiou a receptividade que teve em Marabá, onde pôde transitar com tranquilidade por diversos pontos turísticos da cidade, entre eles a Praia do Tucunaré, Orla do Rio Tocantins, Praça São Félix do Valois, tomou banho em igarapés e ainda assistiu às apresentações de quadrilhas e bois-bumbás no Bairro Santa Rosa, no mês de junho.
“Marabá é uma cidade do Pará que eu não conhecia, mas era como se já conhecesse. Fomos para o núcleo onde o município começou. Quando a gente atravessou para a Marabá Pioneira (esse nome acho lindo) fiquei muito emocionada, porque me reconheci no Pará, me reconheci nas águas do rio, na floresta, nas referências que eu tinha dos interiores do Pará por onde eu tinha passado. Ali, de certa forma, vi uma Marabá preservada das suas origens. É uma cidade metropolitana, porque tem gente do Brasil inteiro e no próprio hotel onde passei esse tempo aqui a gente percebe muita gente de fora trabalhando aqui. Parece que ali está preservado o paraensismo de Marabá. A gente teve oportunidade de filmar em várias localidades e eu posso dizer que eu conheço muito bem esta cidade”.