EDUCAÇÃO: CONHEÇA UM POUCO DA ROTINA DE ALGUNS DOS DIRETORES DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL
“O aprendizado é o coração de uma escola. A escola pode ter tudo, mas se as crianças continuam sem aprender, não adianta nada. O que vai fazer o aprendizado fluir é uma equipe participativa e unida”. Ilan dos Santos
Longe de uma rotina monótona, o dia a dia de um gestor escolar é tão intenso quanto os corredores de uma escola na hora do intervalo. A Escola Municipal Ana Creuza Bezerra, no Bairro Independência, é o palco da história da diretora Ilan dos Santos. A educadora que trabalha há 26 anos no setor e há 10 meses administra aquele prédio escolar e quase 400 alunos, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
Para ela, a rotina é agitada, porém gratificante, principalmente quando vê os frutos do trabalho fluírem. “Todos os dias, a gente chega na escola, recebe os alunos, corre na cozinha pra ver a questão da merenda, vai em todos os departamentos e por último na nossa sala pra fazer o que tem de fazer”, descreve Ilan.
Ilan dos Santos, diretora da Escola Ana Creuza Bezerra
Disposição é uma das palavras-chave para desempenhar a função, conta Ilan. Além disso, ela explica que é necessário ser um profissional polivalente, pois em algum momento terá de assumir a função de outros servidores, ou ao menos saber como resolver um problema em cada setor da escola. No entanto, ela ressalta que a maior preocupação deve ser mesmo com a aprendizagem dos alunos, por isso, sempre procura trabalhar em harmonia com toda a sua equipe.
“O aprendizado é o coração de uma escola. A escola pode ter tudo, mas se as crianças continuam sem aprender, não adianta nada. O que vai fazer o aprendizado fluir é uma equipe participativa e unida”, destaca.Outro exemplo de dedicação à profissão, Antônio Luiz Soares, trabalha na função de diretor escolar há 18 anos, mas já tem 25 anos na área de educação. Atualmente, o professor está à frente da escola “O Pequeno Príncipe” tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio, cuidando de cerca de 1240 alunos.
Antônio Luiz Soares, diretor da Escola O Pequeno Príncipe
Apesar de ter paixão pela docência, o diretor Antônio gosta da rotina que desempenha, a qual descreve como dinâmica, mas muitas das vezes cansativa. Antônio enumera uma série de funções na rotina do gestor, como responder as demandas da Secretaria de Educação, estar atentos às documentações, fazer o planejamento para oferta de vagas, atualizar o projeto político-pedagógico, acompanhar o recebimento dos recursos, juntamente com o conselho, bem como, fazer a tempo os cadastros para participação de programas e projetos junto ao Ministério de Educação, e fora os planejamentos internos.
Ele esclarece também que um gestor de escola, precisa ter conhecimentos das vertentes, diretrizes e parâmetros da educação para fazer um bom trabalho, já que faz parte da rotina as atividades administrativas, pedagógicas e financeiras. “Tudo isso requer que a gente tenha conhecimento legal do que se está fazendo. O gestor que quer hoje gerenciar bem uma instituição de ensino e oferecer um ensino de qualidade equitativo deve estar estudando sempre”, enfatiza Antônio.
Ilan, Antônio e os outros 203 diretores de escolas do município de Marabá, tanto da zona urbana quanto da zona rural, carregam suas experiências e rotinas a sua maneira, mas ambos buscam um objetivo comum que é assegurar o ensino e aprendizado dos mais de 50 mil alunos desta cidade.
