Sevop: Marcenaria reforma cadeiras escolares visando início do ano letivo
Fim de ano começa um trabalho que vai além das ações pedagógicas nas escolas. Todos os dias, dezenas de carteiras escolares chegam na marcenaria da Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) para manutenção. Elas são recolhidas nas escolas que solicitam a troca do móvel visando o ano letivo seguinte. Cerca de 50 carteiras escolares são reformadas diariamente e retornam as escolas.
De acordo com Gilvanete Lopes Feitosa, coordenadora de almoxarifado da secretaria municipal de educação, isso representa uma grande economia aos cofres públicos já que reduz a quantidade de novas carteiras que serão adquiridas para o início do ano letivo seguinte.
Segundo Gilvanete Lopes, muitas escolas já realizam essa manutenção, solicitam apenas uma pequena quantidade para repor as que não apresentavam mais condições de uso. “A vida útil de uma carteira, quando bem conservada, pode durar de 3 a 5 anos, sendo que são carteiras de ótima qualidade e há a necessidade de se fazer um trabalho de conscientização nos alunos de preservação do patrimônio público”, explica.
Existem nas escolas uma média de 60 mil carteiras escolares e um percentual de reserva no almoxarifado para uso em uma situação de emergência. Todos os anos, parte da reserva é enviada para algumas escolas que apresentam maior necessidade e as carteiras reformadas também são distribuídas para atender todas as escolas conforme suas necessidades.
As carteiras são reformadas por uma equipe de 6 profissionais na marcenaria da secretaria de obras. Muitas carteiras, que não apresentam mais condições de uso, são descartadas e retiradas peças para utilização em outras carteiras. Segundo o responsável pela oficina, quando há uma equipe maior, são reformadas até 80 carteiras por dia.
Na marcenaria existe hoje, aproximadamente, de 800 a 1.000 carteiras escolares para reforma. O objetivo é que os móveis estejam em perfeitas condições de uso para distribuição nas escolas em janeiro. De acordo com Silvanete Lopes, a demanda é muito grande e infelizmente, muitas escolas ainda não tem um trabalho junto aos estudantes de preservação do patrimônio público. “Há uma grande perda de material. O aluno tem que despertar a atenção pelo respeito com o seu patrimônio. Tem que ser despertado o sendo de responsabilidade desde pequeno nas series inicias até chegar a universidade”.