Procon: Obra do novo prédio mantém arquitetura histórica
O Procon, que atualmente funciona no antigo prédio da Caixa Econômica, na Marabá Pioneira, ganhará uma casa nova para atender com mais conforto e agilidade os consumidores que procuram o órgão. O novo prédio em construção está localizado na praça Duque de Caxias, onde funcionava a delegacia do município. Por ser uma edificação tombada como patrimônio histórico do município, o projeto manteve a fachada original. De acordo com o engenheiro Alex Henry, da secretaria de viação e obras públicas (SEVOP), estrutura interna do prédio estava completamente comprometida, já que era antiga e de madeira.
A obra começou no final de 2018 com pequenas interrupções em razão da chuva, mas o projeto está dentro do planejamento de construção e tempo de entrega previsto para o mês de junho deste ano. O prédio está orçado em mais de 800 mil reais (R$ 808.921,20) e os recursos são de multas processuais julgadas pelo órgão.
“Fizemos um mutirão interno, conseguimos julgar esses processos e os recursos das multas arrecadas tem um destino próprio que é o fundo de defesa do consumidor, então com esses processos julgados conseguimos o valor para que pudéssemos realizar a construção do novo prédio” explica Zélia Sousa, diretora do Procon em Marabá.
Ela ressaltou ainda que o novo prédio terá todos os setores que a lei determina, o que duplicará o número de audiências, que atualmente são cinco por dia. “O novo prédio vai atender todas as necessidades do munícipe. Vamos ter duas salas de audiências, então vamos poder dobrar a realização dessas audiências. Tem o setor de conciliação, departamentos de fiscalização e informática e o espaço para o departamento jurídico para que os serviços avancem. Vamos contar com um amplo espaço de atendimento ao consumidor”, explicou Zélia Sousa.
A diretora lembra que essa obra é um sonho antigo e agradece ao prefeito Sebastião Miranda Filho por sempre apoiar os projetos em benefício ao cidadão. Atualmente o Procon realiza de 30 a 40 atendimentos por dia. Qualquer pessoa que tiver seus direitos lesados ao adquirir um produto ou serviço deve procurar orientação do órgão de proteção ao consumidor.