Cultura: Dia de Contação de Histórias é celebrado com VII Festival Pororoca de Histórias
Um dia para ficar guardado na memória de crianças e adultos que participaram do VII Festival Pororoca de Histórias, realizado nesta quarta-feira (20), praça de São Félix de Valóis na Marabá Pioneira. O evento foi promovido pela Secretaria de Cultura, em parceria com o Mocoam – Movimento dos Contadores de Histórias da Amazônia de Belém e o Historiarte de Marabá.
Crianças das Escolas José Mendonça Vergolino, Marabá Pioneira, e a da Vila Sarandí, na zona rural de Marabá participaram do evento que contou com a presença das contadoras de histórias do movimento Historiarte de Marabá e professores da rede municipal de ensino. O público também apreciou uma apresentação especial de um grupo indígena da etnia Gavião.
“Está excelente o evento, e hoje é o dia internacional do contador de história e hoje também acontece em Belém o Festival Pororoca de História e nós trouxemos a mesma ideia para Marabá e estamos muito felizes pois as escolas compareceram, inclusive da zona rural”, disse Evilângela Lima, responsável pela organização do evento e que trouxe a ideia de Belém para Marabá.
Diretamente de Belém, a professora e contadora de histórias Giselli Ribeiro, que faz parte do Mocoam – Movimento dos Contadores de Histórias da Amazônia, afirmou ser um privilégio fazer parte de mais um evento de relevância para a arte em Marabá. “Nós temos em Belém o Mocoam e promovemos todos os anos o Festival Pororoca de Histórias. Ele acontece no dia 20 de março para celebrar o dia internacional do contador de histórias. E aqui estamos realizando o sétimo festival com a parceria da secretaria de cultural que abraçou esta ideia e está sendo um sucesso”, disse a professora Giselli.
As crianças não tiravam os olhos das contadoras de histórias, atenção a cada palavra e detalhe das roupas multicoloridas. “Elas têm interesse em ouvir histórias. Vocês veem como elas estão comportadas. Elas precisam dessa beleza, desse encantamento, e não só as crianças, mas os adultos também”, explicava a professora Evilângela.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio dos Santos