Saúde: “Prevenção de automutilação” e “Violência contra criança” são temas de palestras do PSE
Nesta terça-feira (26), os alunos da Escola Municipal Josineide da Silva Tavares, no Bairro Liberdade, participaram da palestra “Automutilação – Compreender para prevenir”, que faz parte do Programa Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O evento contou com a participação de professores e estudantes do 6º semestre de enfermagem da Faculdade Carajás, instituição parceira da prefeitura no PSE.
De acordo com a enfermeira e professora de enfermagem Percília Augusta, a automutilação é um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, sendo decorrente de fatores sociais e culturais. É mais comum em adolescentes, com registros em adultos e caracteriza-se não só por atos de se cortar, mas bater em si mesmo e se queimar, ou seja, a pessoa agride o próprio corpo sem intenção direta de suicídio, embora especialistas acreditem que mais de 50% das pessoas que fazem isso tentarão suicídio em algum momento da vida.
“Os acadêmicos trabalharam sete pontos para identificar a automutilação, por exemplo, o isolamento e cortes pelo corpo como maneira de enfrentar algum tipo de sofrimento vivido. Além disso, trabalharam como os professores e orientadores pedagógicos podem ajudar a tratar essas crianças, que são vítimas de automutilação, encaminhando-as para atendimento na rede básica, inclusive atendimento psicológico”, destacou a docente.
Já na segunda-feira (25), o Programa Saúde na Escola da SMS promoveu atividade na Escola Municipal Albertina Sandra Moreira Reis, na Nova Marabá. Os acadêmicos da Faculdade Carajás realizaram a palestra “Violência Contra Criança: como identificar o agente agressor” para alunos de 09 a 11 anos. Durante o evento, os estudantes apresentaram uma peça teatral sobre o sentimento das crianças ao sofrer algum tipo de violência.
Segundo a enfermeira e professora de enfermagem Percília Augusta, na palestra foram trabalhados assuntos como a identificação do o agressor, quais são as formas de agressão, tipos de violência e mostrar os caminhos da prevenção como “procurar ajuda junto à escola, que acionaria o conselho dos direitos da criança e do adolescente”.