Saúde: Coordenação de Endemias realiza ação na Folha 16
Depois de realizar ações de combate ao mosquito transmissor da dengue nas folhas 31 e 35, a Coordenação de Endemias vai agora para a Folha 16, a partir desta quinta (11). Esse ano, é a terceira intensificação em Marabá visando o controle do Aedes Aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika, nos setores que apresentaram maior proliferação do mosquito, com médio risco à transmissão de doenças.
Segundo José Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, a ação consiste de visitas domiciliares para orientação aos moradores quanto a limpeza regular do quintal, esgoto, calhas e depósitos de água para evitar a proliferação do Aedes, bem como a busca e eliminação de focos, aplicação de fumacê para eliminação do mosquito, além de tratamento intra e extra domiciliar.
Por incrível que pareça, são nos depósitos, especialmente de lixo (recipientes plásticos, garrafas e latas), onde o mosquito mais se reproduz, seguidos de pneus e depósitos móveis (vasos e pingadeiras), assim como aqueles em nível do solo como barril, tina, cisterna e outros.
Amadeu afirma que o município encontra em médio risco para dengue, considerando que o útlimo levantamento para verificar a infestação do Aedes Aegypti, 23 áreas/bairros pesquisados estavam no médio risco, apresentando índices entre 1% e 3,9%; enquanto cinco setores (Folha 28, Jardim Belo Horizonte, São Felix I e II e Morada Nova) estavam no patamar baixo risco, com índice menor que 1% dos imóveis infestados. O perigo maior está em 17 localidades com infestação superior 4%, destaque para as folhas 5 e 6, na Nova Marabá.
De acordo com as estatísticas anuais, o 1º trimestre é sempre o mais propenso à proliferação do mosquito da dengue. A tendência é que, a partir de maio, quando será feito novo Lira – Levantamento Rápido do Aedes aegypti -, a infestação do mosquito diminua e, consequentemente, também as possibilidades de que a população seja acometida das doenças le transmitidas.
O serviço de campo do combate ao mosquito da dengue conta com a colaboração das Universidades do Estado e Federal do Sul e Sudeste do Pqará, que cedem alunos dos cursos de Saúde Coletiva e Biomedicina.
Texto: João Batista
Fotos: Divulgação