Secult: Biblioteca Municipal“Orlando Lobo” recebe Oficina de leitura de imagem
Nesta quarta-feira (29), a Biblioteca Municipal “Orlando Lima Lobo” recebeu a Oficina de Apreciação, Leituras e Releitura Estética e Artística de Imagem para Educação Básica, fruto da parceria firmada com a Unifesspa (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará). O evento foi destinado a professores da Educação Básica e trabalhou a percepção imagética como um todo.
A coordenadora da “Orlando Lobo”, Evilângela Lima, destacou que a Biblioteca tem um papel de intermediária em ações como essas. Além de disponibilizar um acervo com materiais do Instituto Arte na Escola para professores que desejam melhorar a prática em sala de aula. “A Biblioteca serve não apenas como espaço, mas também na promoção de oficinas, roda de conversas. Há previsão de iniciar um grupo de estudos também para a área de Artes, com professores e simpatizantes da área”, revelou ela.
Amilton Damas, professor de Artes Visuais da Unifesspa, explica que a Oficina de leitura imagética trabalha a percepção visual, os elementos que compõem a imagem, como se fosse um alfabeto visual, linha, composição, forma e volume.“Inicia-se um aquecimento visual partindo para uma prática que pode ser ação do professor em sala de aula”, disse o docente.
Também professora da Unifesspa, Karla Leandro Rascke, considera importante a oficina, porque é direcionada para professores da Educação Básica do Ensino Médio, em especial os professores de Artes. Desta feita, as discussões, debates e atualizações não são feitas a nível acadêmico, com uma linguagem mais acessível, tornando possível novas metodologias nas aulas nas escolas.
A professora vai aproveitar para lançar um livro chamado “Samba, caneta e bandeiro”, no sábado, dia 1º de junho, às 18h30, na Biblioteca, diante de apresentações culturais e momento de conversa com a autora. A proposta é conhecer a comunidade negra presente em Santa Catarina e na região Sul do Brasil como um todo. “A biblioteca é um espaço amplo e dinâmico para que possamos divulgar todos os nossos trabalhos e tornar acessível à comunidade. O mais importante é que as pessoas venham conhecer e divulgar o trabalho”, destacou.
Natanael Marques, de 20 anos, é bolsista do Arte na Escola, para ele trata-se de um projeto de extrema importância. “Porque a Arte é importante para capacidade cognitiva, intelectual e humana. Essa oficina ajuda também na leitura da imagem. Além de auxiliar o professor para transmitir conhecimento aos alunos, dando ideias de como trabalhar no ambiente escolar com os discentes”, detalhou.
A próxima ação do Instituto Arte na Escola está prevista para o mês de férias, uma oficina com crianças e jovens confecção de brinquedos e pipas ornamentais.
Texto: Emilly Coelho e Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio dos Santos