Seaspac: Ação integrada combate a exploração do trabalho infantil no Festejo Junino
Uma ação conjunta com todos os órgãos de proteção, da criança e do adolescente, realiza monitoramento e identificação de crianças e adolescentes em situação de exploração do trabalho infantil, no 34º Festejo Junino de Marabá. A iniciativa partiu do Ministério Público do Trabalho e conta com o apoio dos Conselhos Tutelares I e II, Seaspac – Secretaria de Assistência Social Proteção e Assuntos Comunitários, por meio do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e Polícia Militar (PM).
Todos os dias no período do 34º Festejo Junino de Marabá, que vai até o dia 29 deste mês, uma equipe de cada órgão de proteção percorre todo a arena junina, a fim de vistoriar crianças e adolescentes em situação de exploração do trabalho infantil. Antes de tudo, também é realizada ação de conscientização da população sobre o assunto.
Atualmente, o Creas está com a campanha hashtag #Marabádiznãoaotrabalhoinfantil. “Combatemos a exploração do trabalho infantil, a questão educativa da família é outra abordagem. Quando a criança ou adolescente se torna o provedor da família, e ao invés de estudar, está trabalhando, tem de haver a intervenção”, explica Regilene Silva, coordenadora do Creas, que participa das ações no Festejo Junino.
Durante o trabalho integrado no Festejo Junino, alguns casos foram identificados de adolescentes sendo ambulantes. “As famílias dos adolescentes que estão trabalhando irregularmente estão sendo acompanhadas pelo Creas e serão inseridas no CadÚnico [Cadastro Único para recebimento de benefícios], e ainda vamos incluí-las em outros programas para geração de emprego e renda para a família”, sublinhou.
A coordenadora do Creas esclarece que a ideia dos órgãos de proteção não é punir, e sim prevenir o trabalho infantil, uma vez que, a criança tem a fase da infância e tem de ser ampliado nela o desenvolvimento infantil. “É bom lembrar que o adolescente pode trabalhar, mas dentro da lei, e no contra turno escolar, a criança e adolescente tem de ter outras oportunidades e escolhas”, deixou claro Regilene Silva.
Texto: Emilly Coelho
Fotos: Divulgação