Saúde: Equipe “Em que posso ajudar?” do HMM melhora atendimento dos pacientes
Atualmente mais de 350 pacientes são atendidos por dia no Hospital Municipal de Marabá, visando atender a grande demanda, de forma cada vez mais humanizada, agora a equipe de apoio, que conta com 17 pessoas, implantou a iniciativa “Em que posso ajudar?”, identificados, são responsáveis por ouvir os pacientes, ajudá-los de acordo com as necessidades e encaminhá-los ao processo de triagem e confecção da ficha de atendimento.
“Nosso trabalho é feito de forma humanizada. Acompanhamos a classificatória que define os agravamentos de cada paciente da melhor forma possível. Temos uma demanda muito grande. São mais de 11 mil atendimentos por mês”, conta Simonesia Rodrigues Cunha, coordenadora da recepção do HMM.
Após isso, o paciente passa por uma enfermeira que executa o processo de triagem de acordo a gravidade e necessidade de cada paciente. Essa classificação é feita a partir das queixas e sintomas das pessoas. O Hospital Municipal de Marabá utiliza o protocolo por classificação de risco conforme portaria 2048/MS, sistema que classifica os pacientes e prioridades no atendimento de urgência e emergência.
Uma das enfermeiras responsáveis pela triagem, Jerlia Santos Pires, explica que todos pacientes são atendidos, sendo a ordem de atendimento e o tempo de espera definidos pela prioridade e não pela ordem de chegada. “Eu ouço o que eles têm a dizer, tiro os sinais vitais, pressão arterial, temperatura. Levamos em conta também o estado, se é gestante ou idoso. A partir daí classificamos entre as quatro cores [vermelho, amarelo, verde e azul], que definem a prioridade”, ressalta.
A cor vermelha é para pacientes que necessitam de atendimento imediato e possuem risco iminente de morte, sendo levados direto para emergência. A cor amarela é para atendimentos de urgência, que não possuem risco potencial de óbito, mas são prioritários. “Esses pacientes vão direto para o corredor na parte de dentro, onde já estarão sendo cuidados e atendidos da forma mais rápida possível”, destaca.
Os identificados com a cor verde são para situações em que não há risco de morte e a urgência é relativa, como casos clínicos. Os pacientes classificados como azuis são para casos crônicos, sem sofrimento agudo ou ocorrência social, com possibilidade de encaminhamento à uma unidade básica de saúde (UBS). Nesses dois últimos casos, a espera é na própria recepção do hospital.
“Atendemos todas as regiões vizinhas, são 24 cidades, fora a zona rural. Muitos pacientes podem ser atendidos nas UBS, mas se dirigem para cá. São os casos em que colocamos em azul e, às vezes, recomendamos que procurem a UBS mais próxima da sua residência”, declara Simonesia Cunha.
A atendente Maria do Socorro leva a mãe, Maria de Nazaré, de 86 anos, com frequência ao HMM. Nessa terça-feira (17), Dona Nazaré sentiu dores no estômago e febre. “O atendimento hoje em dia está ótimo. Os atendentes costumam ser bons e entendem as necessidades dos idosos. Fomos classificados como verde. É bem rápido”, disse.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio dos Santos