Saúde: Vigilância faz levantamento da situação sanitária do Hospital Municipal
A partir desta quarta-feira, 30 de outubro, a pedido do secretário municipal de Saúde, Luciano Lopes Dias, a Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) faz levantamento da situação sanitária do Hospital Municipal de Marabá (HMM). O objetivo é adequação aos padrões exigidos pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, garantindo atendimento sempre seguro à população.
Essa fiscalização abrangerá todos os parâmetros legais relativos aos ambientes de um hospital, como ambulatório, Unidade de Cuidados Especiais, quantidade de leitos, centro cirúrgico, lavanderia.
Açougues – A Divisa prossegue com a fiscalização nas feiras e açougues, para massificar o cumprimento das exigências, devendo o processo ser concluído até 15 de novembro. Ação iniciada em meados de setembro visa retirar do comércio carne sem procedência, de gado abatido em matadouros clandestinos, prática que voltou a algumas vendas da cidade, diante da valorização da carne bovina.
Segundo Daniel Soares, coordenador da Divisa, a fiscalização também abrange a carne suína, oriunda de abate clandestino, o que não é permitido em razão de haver abatedouro de suínos com selo de inspeção.
Óticas – Nesta sexta-feira, 31, a Divisa dará sequência ao trabalho de regularização das óticas de Marabá, com base em fiscalização já concluída, reunindo proprietários e técnicos responsáveis para discutir a situação em que se encontram e apontar as próximas etapas para adequação às normas que regem o setor. A falta de licenciamento sanitário era um dos problemas das óticas, além da obrigação da permanência de um técnico em óptica ou óptico optometrista habilitado como responsável, para fazer a leitura de receitas médicas e encaminhá-las ao laboratório.
A falta de licenciamento sanitário era um dos problemas das óticas, além da obrigação da permanência de um técnico em óptica ou óptico optometrista habilitado como responsável, para fazer a leitura de receitas médicas e encaminhá-las ao laboratório.
“Existem poucos técnicos da espécie em Marabá, por isso terá de haver compartilhamento dessa mão de obra entre as óticas para que todas atendam a esse quesito”, observa Daniel, lembrando que na reunião desta quinta-feira será definido o horário de atendimento de cada um desses profissionais.
Funerárias – Também com a finalidade de concluir a fiscalização nas funerárias, na próxima semana serão definidos os ajustes para que continuem a prestar esse serviço em Marabá. Até pouco tempo as principais irregularidades encontradas nesse serviço dizem respeito à tomatopraxia, (preparação de cadáver para o velório ou funeral – embalsamento, etc.); falta de licenciamento e frequentes disputas dentro dos estabelecimentos de saúde e no Instituto Médico Legal para concessão dos cadáveres para procedimentos fúnebres.
Texto: João Batista
Foto: Arquivo