Meio ambiente: SEMMA realiza operação aérea para identificar focos de desmatamento
Foi realizado sobrevoo de helicóptero sobre 29 pontos em áreas da zona rural de Marabá
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marabá (SEMMA), por meio do Departamento de Ficalização Ambiental (DFA) e Licenciamento Ambiental Rural (LAR), realizou a Operação Verde Brasil II em conjunto com o Exército brasileiro nesta quarta, 21. Ao todo, quatro agentes da secretaria participaram da operação, três fiscais e uma engenheira florestal.
Durante a operação, foi realizado sobrevoo de helicóptero sobre 29 pontos em áreas da zona rural de Marabá, atendendo denúncias realizadas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, de que nessas áreas há ocorrências de desmatamento, como informa Paulo Chaves, coordenador do DFA.
“As denúncias foram através de coordenadas informadas pelo MPE e MPF e são áreas que tinham tanto desmatamento quanto queimadas. Esse sobrevoo foi realizado para fazer o reconhecimento in loco. Até porque esses locais são de difícil acesso”, comenta o coordenador.
Por meio da Operação foram constatados pontos de desmatamento e, a partir dos dados coletados, serão elaborados relatórios para posterior identificação e acionamento dos proprietários.
Outras ações
Também durante o feriado, a SEMMA recebeu 28 denúncias de poluição sonora e, dessas, 19 foram atendidas resultando em cinco notificações. As notificações ocorrem quando o crime de poluição sonora é constatado e as pessoas responsáveis passam a responder processo administrativo.
Entre os Núcleos com mais denúncias estão Nova Marabá com 14 e Cidade Nova com 10. Durante as fiscalizações foram apreendidos som automotivo, caixa amplificada e uma moto com escapamento alterado.
A SEMMA também recebeu um Papagaio Alexandrino (Psittacula eupatria) de moradores do bairro Amapá após o aparecimento da ave exótica no local. A ave foi recolhida para cuidados no Parque Zoobotânico de Marabá. A SEMMA vai entrar em contato com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para rastreamento do dono da ave por não ser um animal da região e saber quais os procedimentos a serem adotados.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Divulgação