Crônica: O menino, o bancário e o jornalista
Agora ao completar 21 anos de trabalho, desligo-me do honroso quadro de servidores da Prefeitura Municipal de Marabá, JB
Embora graduado em jornalismo há muito tempo, eu não usava a profissão para minha sobrevivência. Morando em Belém, para onde fui estudar e trabalhar no início de 1973, passei num concurso e tornei-me bancário. Eis que, em 1998, diante de um trágico evento com o filho de uma amiga, precisei vir às pressas a Marabá. Aqui chegando, deparei-me com um anúncio, no Correio do Tocantins (então Correio de Carajás), oferecendo trabalho para jornalistas. Como estava aposentado da função de bancário, habilitei-me a uma vaga e retornei para Belém.
Para minha surpresa, logo em seguida recebi o convite para trabalhar em Marabá. Então decidi somar algo aos proventos, fazendo uso de minha formação acadêmica.
Cerca de um ano depois, a Prefeitura de Marabá divulgou edital de concurso, onde contemplava jornalistas. Inscrevi-me e consegui uma boa colocação, sendo chamado para assumir a função no primeiro semestre de 2000.
Bem, foram tempos difíceis, porque tentei conciliar o trabalho na ASCOM – Assessoria de Comunicação da Prefeitura – e, também, ser freelancer no Correio do Tocantins, mas depois de algum tempo, resolvi abandonar de vez o trabalho no jornal, dedicando-me inteiramente à ASCOM.
Quando entrei na Prefeitura, o trabalho na Assessoria de Comunicação era bem elementar para os padrões atuais. Sigo acompanhando e escrevendo a história desta cidade. Agora ao completar 21 anos de trabalho, desligo-me do honroso quadro de servidores da Prefeitura Municipal de Marabá.
Por JB
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