Covid-19: Vacina boa é a que está disponível
O importante é estar imunizado para que a gente consiga diminuir a circulação viral que é causa do aparecimento de novas variantes… A gente pede à população se vacine assim que estiver disponível a vacina para sua faixa etária”, destaca Sabrina Acioly, diretora da Vigilância em Saúde .
Os dois últimos mutirões de vacinação contra a covid-19 em Marabá elevaram o número de aplicações da primeira dose no município para 64 mil vacinados entre idosos, pessoas com comorbidades e/ou deficiência permanente, categorias de profissionais e população em geral com até 35 anos de idade. As vacinas enviadas pelo Governo do Estado e ofertadas no município até o momento foram 3: CoronaVac, AstraZeneca e a Pfizer. Os imunizantes são de fabricantes diferentes, mas todas são aprovadas pela Anvisa e apontadas como eficazes contra a forma grave da covid-19, segundo o Ministério da Saúde.
“Nós estamos em um momento pandêmico onde não é o momento de estar escolhendo o fabricante da vacina, porque qualquer uma delas vai te proteger e não só você. Na verdade a vacina é um bem social, quando você se vacina você não está protegendo só você mais sim você é o próximo”, destaca Sabrina Acioly, diretora da Vigilância em Saúde, diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde.
Uma tia de Ayla Alves, de 45 anos, não teve tempo de se imunizar, partiu antes vítima da covid, por isso, a vacina tem um valor maior ainda maior para ela que se emocionou quando recebeu a primeira dose de esperança.
“Estou emocionada porque perdi uma tia que não teve a chance de tomar a vacina e vários amigos, familiares. Eu me lembro deles. É tanta incerteza né. Pessoas não se cuidando e gente dando informações confusas. Pessoas com medo de tomar a vacina. A gente fica triste com isso. A única certeza que temos de ter é de tomar a vacina”, comentou Ayla com lágrimas nos olhos.
Tayane Duarte Miranda, 35 anos, também não pensou duas vezes para se proteger contra o vírus perigoso. A informação prioritária para ela foi saber qual o local de vacinação mais próximo de casa. Ela se vacinou no domingo passado, (27), na UEPA.
“Eu tomei a que estava disponível, eu quero é viver”, enfatizou a administradora.
E foi justamente com esse pensamento em defesa da vida, que a servidora Luzinete Gomes, 50 anos, buscou a vacina no centro de convenções, local mais próximo de casa. Ela só soube qual seria o imunizante na hora da aplicação.
“Em época de pandemia não tem porque tá escolhendo vacina” observa a servidora.
Porque a escolha de vacina é prejudicial ao processo de imunização da população?
“A gente busca que a maior parte da população seja imunizada independente de qual fabricante da vacina. O importante é estar imunizado para que a gente consiga, no nosso município, diminuir a circulação viral que é causa do aparecimento de novas variantes, com a vacinação a gente reduz os riscos. Então a gente pede à população que se vacine assim que estiver disponível a vacina para sua faixa etária”, destaca Sabrina Acioly.
Sabrina Acioly, diretora da Vigilância em Saúde
Reações da vacina
“Por aqui na vigilância passa os registros das reações adversas da vacina, e até agora os registros que tivemos são aqueles esperados, dor local, edema, só febre, dor no corpo, sintomas parecidos com a da covid, mas são reações esperadas da vacinação e os sintomas tendem a desaparecer com até três dias. Não quer dizer que toda a população vai tomar e vai sentir, vai depender de pessoa pra pessoa”, explica a diretora da Vigilância em Saúde.
Importância da 2ª dose
Completar o esquema vacinal é outro fator que não deve ser desprezado pela população, alerta a Vigilância em Saúde.
A primeira e a segunda dose são importantes. Não adianta eu tomar apenas a primeira dose, é preciso tomar as duas para que a eficácia dela seja alcançada, completa Sabrina.
No momento a vacinação contra a covid em Marabá está acontecendo para segunda chamada de pessoas em grupos de risco e segunda dose.
Texto: Leydiane Silva
Fotos: Aline Silva, Paulo Sérgio e Sérgio Barros