Semed: Com revitalização concluída, EMEF Pequeno Pajé organiza espaço para receber estudantes
Quando os 246 estudantes da Escola Pequeno Pajé, localizada no São Félix I, retornarem às atividades presenciais, vão se deparar com um cenário totalmente diferente e não é só pelas instalações dos protocolos sanitários, mas também pela nova estrutura da escola que está totalmente revitalizada. As duas salas antes de madeira foram construídas de alvenaria. Os alunos também contarão com cadeiras novas, e espaços mais acolhedores e pedagógicos como a sala de leitura, bem como, refeitório, cozinha e banheiros com novos aspectos, dentre outras novidades.
Marileide Dos Santos, gestora da escola, disse que o momento é de organização tanto do espaço quanto das ações pedagógicas para o acolhimento das crianças. Um dos principais focos são as questões afetivas e emocionais dos alunos.
“Estamos planejando o acolhimento, fazendo umas lembrancinhas para trazer para os alunos essa afetividade. Porque vai ser um pouco complicado eles saberem que não podem abraçar. Para nós não, estamos acostumados, mas a criança não. E a gente tem de passar essa segurança para elas, que não podem abraçar sem que elas sintam rejeição. As salas de aulas já estão prontas e no mais, a gente nunca deixou de trabalhar com os protocolos junto à comunidade. Como são crianças, a gente vai investir nas informações visuais. Já compramos material para fazer as demarcações, placas, e totens para álcool em gel”, descreve a gestora.
Valdivina da Silva, coordenadora pedagógica, comenta que a equipe gestora e docente da escola está ansiosa pelo reencontro com os estudantes, embora a previsão seja que isso ocorra de forma escalonada. Mas por enquanto, a volta dos professores já repercutiu positivamente na escola.
“Com eles aqui facilita o nosso trabalho. Trabalhamos na entrega de cadernos de atividades e agora os pais podem vir em dias alternados, porque antes a gente colocava apenas um, dois dias da semana. Assim podemos fazer o trabalho de forma mais gradativa, atendendo melhor a nossa comunidade. No acolhimento dos professores, os recebemos com café da manhã, cumprindo com todos os protocolos de segurança, e o trabalho está fluindo melhor. Desejamos a todos que sejam bem vindos e estamos preparados para recebê-los”, enfatiza a coordenadora.
Valdivina da Silva, coordenadora pedagógica
A professora Alcineia Bonfim, trabalha há 4 anos na rede e vê o retorno das aulas com sentimento de gratidão, por saber que a situação está começando a se normalizar. Ela avalia a importância da interação presencial entre professor e aluno para uma efetiva aprendizagem das crianças.
“A gente sabe que elas precisam desse momento no presencial. Nada substitui o momento de estarmos juntos, por mais que nos esforcemos, que façamos o possível para levarmos até eles o que passávamos antes em sala de aula, não é a mesma coisa. Estou tentando passar para eles uma segurança dessa volta, enfatizando que vai ser um momento diferente”, destaca a docente.
Texto: Leydiane Silva
Fotos: Paulo Sérgio