Secult: Romaria Fluvial encerrará as festividades do Divino Espírito Santo
No próximo sábado, dia 4, às 16 horas, acontece 29ª Romaria Fluvial do Divino Espírito Santo. A procissão dos barqueiros encerra as festividades dos 18 grupos do Divino Espírito Santo em Marabá. A romaria iniciará no porto do Amapá, no Rio Itacaiúnas, e encerrará no porto da Colônia de pescadores Z-30, no bairro de Santa Rosa, na Marabá Pioneira, onde está localizada a Capela do Divino Espírito Santo. O evento terá transmissão ao vivo pelo Instagram.
De acordo com Maria Luísa Dias, presidente da Associação das Divindades de Marabá, esta é a 29ª edição do evento, já que no último ano, por conta da pandemia, as festividades não aconteceram. “Mesmo nesse cenário, conseguimos neste ano, realizar todas as festividades, seguindo todos os protocolos e não fazendo aglomerações”, confirmou.
Ademar Gomes Dias, presidente de honra da associação, a expectativa é que este ano tenham 10 barcos e 10 rabetas levando as bandeiras das divindades. “Orientamos todas as famílias para que a realização dos festejos acontecesse da melhor forma, com distanciamento, mas mantendo nossas tradições”, conta Ademar, ressaltando que a prefeitura de Marabá, através da Secretaria de Cultura, apoia as festividades dos grupos do Divino com repasses do apoio financeiro, contribuições para a realização da abertura e do encerramento das festividades.
Mantendo as tradições da família e a dedicação às festividades do Divino Espírito Santo, os três irmãos Maria Luiza, Ademar e Raimunda Gomes esperam que este ano as pessoas retornem às comemorações. Neta Gomes, como é conhecida Raimunda, conta que eles estão prontos para recepcionar todos que participam dessa romaria. “As divindades, os imperadores, os foliões, todos serão recepcionados com alegria”, destaca a fiel.
Em todos os bairros da cidade, há um grupo do Divino e os mais antigos estão no bairro do Amapá e Marabá Pioneira. As festividades do Divino Espírito Santo incluem cânticos, orações, danças, ofertas, devoção e fé.
Os irmãos Ademar, Raimunda e Maria
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Texto Jéssica Brandão
Fotos: Paulo Sérgio / arquivo