Secult: 29ª Romaria Fluvial encerra as festividades do Divino Espirito Santo
Muita devoção e emoção marcaram a 29ª Romaria Fluvial dos grupos de Divino Espírito Santo em Marabá, que aconteceu neste sábado, 4 de setembro, e reuniu dezenas de pessoas. A Romaria saiu da igrejinha do Divino, no Bairro Amapá, e seguiu até a igreja do Divino, no Bairro de Santa Rosa, Marabá Pioneira.
A Romaria reuniu 15 embarcações entre barcos e lanchas e durante o percurso de aproximadamente três quilômetros, o Divino Espírito Santo recebeu muitas homenagens dos devotos ao longo da Orla de Marabá. Os barcos saíram do porto do Amapá, no Rio Itacaiúnas e seguiram até o porto da Colônia Z-30, no Rio Tocantins.
Participaram dezessete grupos de Divino de todos os bairros e da zona rural do município, como o Divino da Vila Espírito Santo, distante 17 quilômetros do centro da cidade. A Romaria também reuniu, além de devotos e foliões, a comunidade em geral que acompanhou a procissão.
A dona de casa Osmarina Coêlho foi uma das fundadoras da procissão Fluvial do Divino, juntamente com o irmão Raimundo Coêlho, já falecido e que também era imperador do Divino, posto exercido agora pela Osmarina, que estava emocionada com a realização de mais uma Romaria. “Não tem como não ficar emocionada e feliz porque sei que meu irmão lá em cima também está muito feliz, e é bom reunir todos os foliões nesta Romaria pois apesar das dificuldades encontramos um momento de paz em nossas vidas, através da fé no Divino Espírito Santo”, relata dona Osmarina Coêlho.
No ano passado, a romaria não foi realizada devido à pandemia, neste ano de 2021, respeitando os protocolos de saúde os romeiros decidiram realizar a procissão, que tem como objetivo fechar o ciclo das atividades dos grupos neste ano e preparar os foliões para estarem juntos para as festividades do próximo ano.
Ademar Gomes Dias é o presidente de honra da Associação dos Grupos de Divino de Marabá e diz, visivelmente emocionado, que o momento é de agradecimento a todos que fazem parte do Divino e de outros que ajudam a manutenção da divindade em Marabá.
“É impossível não se emocionar quando chega esse momento, que é tão especial para todos nós que fazemos parte do Divino Espírito Santo, e não é fácil, mas a força e a fé no nosso Pai Eterno nos faz ir pra frente e fazer a festa que é de todos nós”, finaliza.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Victor Haôr / Jordão Nunes / Sérgio Barros (aéreas)
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