SMS: Coordenação de endemias realiza ações de combate ao Aedes Aegypti durante todo o ano
Durante o ano de 2021, a Coordenação de Endemias e Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá realizou diversas ações a fim de combater o mosquito Aedes Aegypti vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Entre as ações está o Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRAa) realizado a cada dois meses. Durante o ano, foram realizados seis LIRAa. Nesse levantamento, os agentes de combate às endemias (ACE) realizam visitas domiciliares para averiguar se há a presença de larvas do mosquito e, a partir dos dados coletados em determinados lugares, a coordenação de endemias traça estratégias de combate onde houver maior incidência de criadouros.
Outra frente de atuação no combate ao mosquito é a utilização do fumacê tanto na forma de emissão da “névoa” quanto na pulverização em partícula dos produtos que combatem os vetores. Ao todo, foram 137 ações do tipo.
“As ações de controle químico têm como principal objetivo eliminar os vetores e quebrar o ciclo reprodutivo desses mosquitos, dentre eles, especificamente o Aedes Aegipty. A coordenação de endemias realiza essas atividades de forma estratégica, em pontos prioritários, ou onde os indicadores do LIRA apontam alto risco de infestação por esse mosquito”, explica o titular da coordenação, Amadeu Moreira.
Enquanto o fumacê, que produz névoa, é aplicado em ambientes abertos como ruas, a pulverização em partículas é mais voltada para ambientes fechados. Durante o ano, a coordenação de endemias atende requerimentos de locais como postos de saúde, departamentos de polícia e exército para aplicação do produto quando criadouros são identificados.
O último local atendido com a pulverização foi o Centro de Especialidades Integradas (CEI), no núcleo Cidade Nova. Por lá, os agentes realizaram a pulverização nos ambientes interno e externo.
“Esse é um novo inseticida por pulverização em partículas. Ele gruda na parede e, a partir do momento que o mosquito tem contato com o produto, ele morre. Esse produto não faz mal para o ser humano. Essas ações são intensificadas no período do inverno”, ressalta o agente Éden Calixto, que atuou na pulverização do CEI.
A coordenação de endemias orienta que apesar das ações de combate serem contínuas, é necessário que cada um faça sua parte evitando o acúmulo de água parada, inibindo o surgimento de criadouros do mosquito.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Paulo Sérgio