Enchente: Defesa Civil emite declaração para saque do FGTS às pessoas atingidas
A Defesa Civil possui uma equipe exclusiva para atender as pessoas que comprovarem as exigências da Caixa para emissão da declaração e saque do FGTS, no horário das 8h da manhã às 18 horas.
A partir desta terça-feira (15), a Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, iniciou a emissão de declaração para fins de saque do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), para as pessoas atingidas pela enchente deste ano em Marabá.
Para ter direito ao saque do FGTS a pessoa deve comprovar que mora em área de risco, de acordo com a lista da Defesa Civil e Caixa Econômica Federal, e que foi atingida pela enchente. Para isso, precisa levar um comprovante de residência em seu nome ou se o imóvel for alugado, a pessoa deve levar o contrato de aluguel autenticado em cartório.
“É preciso que além do comprovante de residência comprovando que o indivíduo foi mesmo atingido é preciso também trazer os documentos pessoais como RG e CPF, originais e cópias e também o número do PIS. Não adianta a pessoa vir com comprovante de endereço de área que não foi atingida, porque temos uma lista de ruas e bairros que foram atingidos pela última cheia, bem como o cadastro das pessoas que foram atendidas pela Defesa Civil”, explicou Marcos Andrade, Assessor da Defesa Civil.
A emissão da declaração teve início nesta terça-feira, dia 15, como também o pagamento. Tem direito, além das famílias desabrigadas, também as pessoas que ficaram desalojadas e também os ribeirinhos. A Caixa espera atender mais de mil pessoas que têm direito ao saque do FGTS.
A Defesa Civil está com uma equipe exclusiva para atender as pessoas que comprovarem as exigências da Caixa para emissão da declaração e saque do FGTS, no horário das 8h da manhã às 18 horas, todos os dias da semana.
Pesquisa
Nesta terça-feira (15) teve início um trabalho inédito de pesquisa sobre o mapeamento de altitude das áreas de risco a partir do registro da mancha d’água. Para a elaboração destes mapas das áreas de risco, os pesquisadores vão levar em conta o nível do rio e quais as áreas deverão ser atingidas a partir de cada cota altimétrica.
A partir destas destas informações, que deverão ser totalmente digitalizadas e que serão integradas dentro do Plano de Contingência, a Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, poderá apresentar uma logística estratégica antecipada para atendimento às famílias atingidas pela cheia dos rios, bem como criação de abrigos e outras providências.
“Este é um trabalho de cooperação e vai nos dar um suporte essencial no atendimento às famílias que todos os anos sofrem com a cheia dos rios. Esse atendimento será de forma antecipada pois já teremos a visão de qual área vai ser primeiramente atingida a partir, por exemplo da cota de 11 metros e assim por diante”, explicou Marcos Andrade.
A equipe de pesquisadores é formada por Alessandro Peixoto, técnico do Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, e o Professor Glauber Loureiro, Coordenador do Laboratório de Qualidade Ambiental da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e mais dois estudantes universitários.
Os pesquisadores já estão realizando o trabalho de campo. A reunião para definir as condições para realização da pesquisa aconteceu nesta segunda-feira, 14, na sede da Defesa Civil. Na reunião, foi firmada a cooperação técnica entre Prefeitura de Marabá, UEPA e Serviço Geológico do Brasil.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Secom PMM