FCCM: Arquivo Histórico é reinaugurado com estrutura totalmente modernizada
Cidade da castanha, capital do ferro, região dos diamantes… Estes são alguns títulos pelo qual Marabá já foi reconhecida. Para conhecer mais sobre esses períodos e muitos outros pelo qual nossa cidade passou, basta visitar o Arquivo Histórico Manoel Domingues, na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM). O espaço foi reinaugurado nesta quinta-feira (14) após ser reestruturado, modernizado e ter toda sua parte documental reorganizada.
“Sempre tivemos um acervo muito bom, mas agora está melhor organizado, facilitando a vida do pesquisador, do estudante ou do cidadão que queira conhecer mais da história do município. Trocamos os móveis, as caixas. Toda a estrutura está mais preparada, ventilada, com central e todos os cuidados para que não crie mofo, não fique úmido. Tudo que garanta a preservação dos nossos arquivos”, explica a presidente da FCCM, Vanda Américo.
Logo na entrada já é possível verificar uma mesa digital onde é possível escolher um tema e depois acessar os arquivos referentes ao assunto. “São vários documentos mais antigos e importantes para que a pessoa não tenha que pegar no documento, que já está mais velho e pode ir se desgastando. Também aumenta a facilidade para acessar alguns documentos”, esclarece.
“Sempre tivemos um acervo muito bom, mas agora está melhor organizado. Facilitando a vida do pesquisador, do estudante ou do cidadão que queira conhecer mais da história do município. Trocamos os móveis, as caixas,. Toda a estrutura está mais preparada, ventilada, com central e todos os cuidados para que não crie mofo, não fique úmido. Tudo que garanta a preservação dos nossos arquivos”, explica a presidente da FCCM, Vanda Américo.
Ao entrar na sala do arquivo é possível verificar de um lado cartazes com filmes que ficaram em cartaz no Cine Marrocos. Logo no centro há uma mesa com jornais de diferentes épocas do município encadernados como livros e do outro lado caixas com arquivos separados por temas e tipos de mídias.
Muitos arquivos do local têm mais de 109 anos, datados de antes da emancipação de Marabá. Assim como livros de de várias pessoas que escreveram a história da cidade como, Almir Moraes, José Maria Barros, Frederico Morbach, Pedro Morbach, entre outros. Poesias, defesas de teses acadêmicas, também estão disponíveis.
“Daqui há 50, 100 anos esses arquivos estarão aqui como parte da história para geração futura. Muitos documentos e manuscritos, cartas de personalidades, de pessoas que foram bravas e importantes para desenvolver a região estão aqui no nosso museu. Não tem outro lugar de Marabá que você encontre a não ser aqui no Museu Manuel Domingues”, orgulha-se Vanda América.
O arquivo fica aberto para qualquer pessoa das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para acessar alguns materiais é necessário alguns procedimentos de segurança como o uso de luvas, máscaras e cuidado no manuseio. Segundo Thiago Marinho Cabral, coordenador do Arquivo Histórico Manoel Domingues, o arquivo deve receber em torno de 20 pesquisadores por dia.
“A procura é grande por estudantes, estagiários, doutores e professores. Eventualmente também recebemos escolas”. Ele explica que é feito um cadastro do visitante, perguntando sobre que tipo de material ele quer pesquisar ou conhecer. “Passamos para ele por pen drive o material do assunto, além de ficar aberto o local para que ele possa manusear o que tiver interesse”, esclarece.
A cerimônia de inauguração contou com a apresentação do coral da FCCM e apresentação da Banda da Fundação. Vários nomes que marcaram a cultura e história do município estiveram presentes, assim como diferentes secretários e outras autoridades.
Um dos visitantes ilustres foi o coordenador do curso de história da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Geovanni Cabral. “Este acervo é muito representativo para a história de Marabá. Percebemos a melhora para realizar uma pesquisa só de olhar o novo espaço. Tá organizado, melhor dividido, mais bonito. Para nós que vivemos da pesquisa é um material muito importante e ficamos felizes que está bem cuidado e temos como resgatá-lo”, conclui.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio
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