Agricultura: Viveiro de mudas e mecanização agrícola tiveram balanço positivo em 2018
Na avaliação do Secretário Municipal de Agricultura, Adailton de Sá, o ano de 2018 foi de muito trabalho, com destaque para a mecanização agrícola, que alcançou mais de 970 hectares, beneficiando cerca de 900 famílias. Além disso, a Secretaria de Agricultura (Seagri) realizou distribuição de cerca de 450 mil mudas. No decorrer do ano, também foram consertados muitos equipamentos e, por meio de emendas parlamentares, adquiridos novos tratores, que se destacaram na agricultura familiar. Agora, estruturada, a secretaria terá melhores condições de funcionamento nas áreas em que já atua e retornar algumas atividades que estiveram paradas, como o Laboratório de Análises de Solo, Piscicultura, Avicultura e outros.
Secom: A Seagri avançou em diversos pontos em 2018, quantas famílias foram beneficiadas nessas diversas atividades?
Adailton – Este ano, beneficiamos mais de 900 famílias com mecanização agrícola e distribuição de mudas. Na cidade, também aconteceram doações e orientação técnica, voltadas às hortas comunitárias. No ano passado, essa atividade atendeu pouco mais de 500 famílias no campo.
Secom: Um dos destaques da Seagri é a mecanização agrícola, como se desenvolveu essa atividade em 2018?
Adailton – Em relação a 2017 avançamos consideravelmente. Até a semana passada, estávamos com 970 hectares mecanizados. No ano passado, foram pouco mais de 300 hectares.
Secom: O Viveiro de Mudas tem capacidade para mais 800 mil plantas, quando pretende alcançar esse pico de produção?
Adailton – Este ano, chegamos a aproximadamente 700 mil mudas. A intenção é chegar ao limite que O viveiro permite já em 2019. Desse total, mais 450 mil mudas já foram distribuídas, ou seja, quase o dobro do ano passado, quando distribuímos cerca de 240 mil mudas.
Secom: A Seagri irá retomar a pscicultura em 2019?
Adailton – Estamos com projeto em Brasília para aquisição de uma máquina de grande porte para abertura de tanques de piscicultura. Mas também é necessário orientar o produtor para que tenha lucro nessa atividade. Quem trabalha com piscicultura chegou à conclusão de que precisa de muita tecnologia para produzir, considerando que em Marabá, o quilo do peixe de criatório estagnou em R$5,00, enquanto o saco de ração passou de R$ 17,00 para R$ 60,00.
Secom: O que a Seagri está providenciando para melhorar o abate de suíno e aves?
Adailton – Entrou em funcionamento este ano um abatedouro comercial de suínos, em Morada Nova. Mas fica distante para atendimento a diversos pontos da cidade. Por isso, a Departamento de Inspeção da Seagri articula a instalação de mais um abatedouro no Km 21 da Transamazônica, com base na lei do SIM Artesanal.
Secom: O laboratório de análises de solo também tem previsão para voltar a funcionar no próximo ano?
Adailton – Com a reforma concluída este ano, o laboratório de análises de solo depende apenas de pessoal, que virá a partir do próximo concurso público e dos reagentes químicos que carecem de autorização do Exército e Polícia Federal. Portanto, é provável que retornemos esse atendimento no próximo semestre.