Semel: Projeto Handemar tem apoio da Academia Francesa de Handebol no Brasil

O projeto Handemar, que forma novos atletas de Handebol em Marabá, promove treinos aos sábado, no ginásio Poliesportivo Renato Veloso, na Folha 16, Nova Marabá. A iniciativa tem apoio pedagógico da Academia Francesa de Handebol no Brasil poderá receber suporte financeiro da entidade, ainda este ano.

A boa notícia embala os treinos dos atletas sob a coordenação do Fredson Valente, que trabalha com uma média de 100 adeptos, os quais compõem a base das seleções marabaenses de handebol das diversas faixas etárias.

“Marabá é o segundo polo no país da Academia Francesa de Handebol no Brasil. A gente tem essa equipe, que é o PAUC, que hoje apadrinha a gente. Então, daqui futuramente, vai ter o símbolo da Federação Francesa no nosso uniforme. Chancelado, e essa é a ideia. Já está documentado e vai ser assinado. O apoio pedagógico já está tendo. Agora, a gente está tentando angariar o apoio financeiro da Federação Francesa”, explica o treinador Fredson Valente.

O projeto, que já contou com mais de 150 atletas, tem o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e visa integrar mais os jovens em práticas esportivas, incentivando a formação de mais equipes que possam disputar torneios regionais e até nacionais.

“A secretaria dá um apoio com relação ao espaço para treino, dá apoio de material, além de eventos, fomento, viagens que a turma faz. Então, para a gente é uma alegria trabalhar com a juventude, incentivando o esporte, principalmente o handebol. O objetivo nosso é sempre esse, tirar o jovem um pouco de casa, das telas, da internet, e trazê-los para o esporte, porque o esporte tem o aspecto de saúde preventiva, de tornar esses jovens adultos saudáveis e mais disciplinados”, destaca Thyago Ferraz, titular da Semel.

O município de Marabá já tem uma longa história na prática de Handebol na região com grande destaque e diversos títulos conquistados. A atleta Fernanda Oliveira, da Seleção de Marabá, destaca a importância do projeto que objetiva também a formação de princípios.

“É muito bom fazer parte do esporte, a gente cria família, amizades. É um prazer muito bom aprender todo dia, aprender princípios, valores, não só a parte do esporte, mas a parte competitiva, disciplina, valores que nunca é só questão física, só jogo. É sempre além, vai muito além disso”, relata.

Texto: Victor Haôr
Fotos: Sara Lopes