Fevereiro Roxo: 2ª Caminhada de Conscientização do Lúpus e Fibromialgia alerta sobre cuidados
No próximo sábado (25), será realizada a 2º Caminhada de Conscientização do Lúpus e Fibromialgia, que faz referência à Campanha Fevereiro Roxo que alerta sobre três doenças que não tem cura, Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. A caminhada tem apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel).
A caminhada sairá da Praça São Félix de Valois até a Orla Encontro dos Rios, no Bairro Francisco Coelho. “É uma caminhada simbólica e curta, devido a dificuldade de locomoção dos pacientes. É uma forma de chamar atenção para a causa e alertar a população”, destaca Caroline Tremblay, presidente da Associação do Sul e Sudeste do Pará de Fibromialgia (ASSPAFIBRO).
Ao fim da caminhada, haverá aulas de zumba e uma conversa com a reumatologista Daniela Alvim, que abordarão os sintomas, diagnóstico e toda a rede de apoio aos pacientes existentes no serviço público.
Segundo Caroline, em Marabá, há toda uma rede de apoio que disponibiliza atendimento ao reumatologista, para pacientes de fibromialgia, por meio do Centro de Especialidades Integradas (CEI), além de atendimento psicológico e de neurologista.
“Outro amparo que temos é a medicação, que é cara, que aqui ela é disponibilizada pelo serviço público, mediante cadastro. Ela é entregue pelo Serviço Único de Saúde (SUS), mas não é toda cidade que tem”, destaca Carolina, que também é voluntária da Associação nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (ANFIBRO).
Em Marabá, há 214 pessoas diagnosticadas, mas estima-se que o número seja bem maior. Por isso, o alerta para que se procure o médico, pois é uma doença de diagnóstico difícil, que não aparece em exames.
“O diagnóstico tem que ser feito através do descarte de outras doenças. Por isso, a necessidade de se cuidar. Os principais sintomas são dores no corpo por mais de 3 meses, cansaço, fadiga, problemas cognitivos, dores de cabeça, síndrome do intestino irritado, depressão e ansiedade”, pontua.
Em Marabá, temos também uma Lei Municipal 17966/2020 que disponibiliza a pessoa com fibromialgia uma carteira de identificação, que pode ser feita na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que dá prioridade em filas de instituições públicas e privadas (lotérica, banco etc) e o direito à vaga de estacionamento em vagas para deficientes físicos.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Arquivo