29/10/2021
kelia
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CAPS, SAÚDE

Saúde Mental: Centro de Atendimento Psicossocial completa 17 anos

Um dia de muita arte e cultura para celebrar os 17 anos do CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial). Na ocasião também foi comemorada a passagem do Dia Mundial da Saúde Mental, no último dia 10 de outubro. O encontro aconteceu nas dependências do próprio CAPS, na Nova Marabá, e atraiu um público formado por usuários do Centro e familiares.

No espaço não faltaram apresentações de grupos de danças, declamações de poesias, apresentação de grupo de teatro da Fundação Casa da Cultura, além de muita música com a participação da Banda Desmonte e apresentação dos grupo de Dança Contemporânea e de Carimbó, formado por usuários e servidores do CAPS.

“Essa ideia de termos esse momento cultural e dar oportunidade de nossos usuários cantarem, tocarem, dançar e mostrar os talentos que temos era uma ideia antiga, porém, devido à pandemia tivemos que adiar, mas hoje estamos realizando esse trabalho”, informou a enfermeira Paula Aviz.

O CAPS II comemora 17 anos de criação, porém já existia antes com o nome de Núcleo de Atenção à Saúde Mental. O Centro é responsável pelo atendimento de pessoas com problemas psiquiátricos, visando a recuperação da saúde mental e a integração do paciente com sua família e comunidade. Para alcançar esse objetivo, o CAPS conta com uma equipe multiprofissional e com atividades coletivas e individuais, além do tratamento médico.

“Hoje comemoramos os 17 anos do CAPS e também uma celebração da passagem do dia mundial da saúde mental que é comemorado no dia 10 de outubro e fizemos um momento cultural com nossos usuários com o retorno dos nossos grupos terapêuticos”, explicou Morgana Lobo, Diretora do CAPS II.

***Morgana Lobo, coordenadora do CAPS.***

O envolvimento cada vez maior dos usuários com atividades culturais e artísticas faz parte do trabalho de inserção social das pessoas atendidas pelo Centro. “Estamos trabalhando um atendimento mais humanizado junto à família e ao usuário e temos muito o que aprender ainda, porque cada usuário deve ser tratado de forma diferente, e como preconiza a saúde mental estamos oferecendo para eles a questão da cultura e também estamos aqui para somar com a saúde mental de Marabá”, destacou Eliete Sousa, artesã e servidora do CAPS II.