Saúde: CCZ realiza teste de leishmaniose no Cidade Jardim e Delta Park
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) continua com ações de combate à leishmaniose no município. Nesta sexta-feira, dia 26, moradores dos Bairros Cidade Jardim e Delta Park devem ficar atentos e levar seus pets para coleta de sangue a fim de saber o diagnóstico da leishmaniose canina. No Bairro Cidade Jardim, o ponto de coleta será na tenda em frente ao Supermercado Carro Chefe, já no Delta Park será em frente ao Comercial JG Ribeiro Alimentos, das 8 às 12 horas.
No dia 03 de dezembro está prevista outra ação de combate à leishmaniose, na Praça Duque de Caxias, na Marabá Pioneira, de 8 às 12 horas.
A coleta de sangue para teste é realizada na hora e o resultado sai em até 20 dias. O objetivo é percorrer todos os núcleos da cidade com as testagens, a fim de prevenir de leishmaniose. As ações já aconteceram nos bairros Liberdade, Jardim do Éden, Residencial Tiradentes, Morada Nova, entre outros. No total foram cerca de 380 testes realizados somente em ações pontuais nos bairros.
Os testes estão também disponíveis no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizado na Avenida 2000, no Belo Horizonte. Basta levar o animal e um documento pessoal com foto do proprietário do pet, nos seguintes horários: segunda e quinta pela parte da manhã, das 8 às 10 horas; terça e quarta, pela tarde das 13 às 15 horas.
No caso dos testes positivos, o CCZ envia o sangue do animal para o laboratório, para realização do teste sorológico. O médico veterinário Flávio Ferreira, coordenador do CCZ, lembra que mesmo o animal não apresentando sintomas como crescimento anormal das unhas, feridas que nunca se curam (principalmente no nariz e orelha), aparecimento de caspa e perda de pelo na cabeça, diarreia, presença de sangue na urina, fadiga, febre, conjuntivite, entre outros sintomas, é necessário realizar o teste, como também prevenir a leishmaniose, que é transmitida pela picada de um mosquito do gênero Phlebotomus, que age geralmente entre 18 horas e seis da manhã.
O veterinário Flávio Ferreira da Silva, coordenador do CCZ explica que entre as principais formas de prevenção da doença estão as coleiras repelentes, atualmente existem três marcas no mercado. Outra forma de diminuir os riscos de contágio é o controle ambiental, mantendo o animal em um ambiente limpo “As próprias fezes do animal, como frutíferos, restos de comida, tudo isso atrai o mosquito. A Leishmaniose é uma doença que não passa pelo contato, apenas pelo vetor, por isso quanto mais evitarmos o contato com o mosquito vetor, menor a chance de contaminação. Por isso mantenha sempre o ambiente limpo.”, esclarece.
A leishmaniose canina não tem cura, mas é possível de ser tratada, sendo melhor a prevenção por ser altamente letal, se não for detectada a tempo.
Texto: Emilly Coelho
Imagens: Arquivo