CIDADANIA: CONSELHO REALIZA 8ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
Com objetivo de debater propostas e encaminhamentos que possam ser desenvolvidos nas comunidades e implementar políticas públicas para crianças e adolescentes em âmbito municipal foi realizada nesta quarta e quinta-feira a 8ª Conferência Municipal dos Direitos da Crianças e Adolescentes, no espaço da faculdade Metropolitana em Marabá.
Os participantes se dividiram em eixos para discutir e apresentar propostas ao final da Conferência. De acordo com Diógenes da Silva Santos, vice-presidente do Conselho Municipal de Direitos de Crianças e Adolescentes (CMDCA), as políticas públicas devem ser amplas e que atendam principalmente as crianças que vivem em áreas periféricas as quais são as que mais precisam da atenção governamental.
Ainda de acordo com Diógenes Santos, o CMDCA, trabalha em várias frentes e vem conseguindo reunir entidades que estão realizando diversas atividades em vários bairros que vem agregando cada vez mais jovens em suas ações, e hoje é necessário se discutir com estas entidades formas para se aproximar cada vez mais dos jovens. Ele destaca que “o foro é importante para dar um norte pra tirar ideias que vão ser implementadas na sociedade, hoje nós estamos trabalhando os eixos temáticos e dentro deles vão sair as propostas para serem votadas aprovadas e implementadas”, explica.
A secretária de assistência social de Marabá, Nadjalúcia Oliveira, acompanhou a cerimônia de abertura e disse que este é um momento importante para a Infância e adolescência, momento estratégico de se discutir e implementar direitos. Segundo ela, a voz da criança precisa ser ouvida, “a criança não tem direito a voz e o adulto é que pensa por ela e nem sempre o que ela precisa é o que nós adultos pensamos, nós temos que ouvir a criança saber o que ela precisa”, explica.
Nadjalúcia lembrou que a violência contra criança e adolescentes está em toda parte e que é preciso de ações emergenciais para conter esse avanço, “Marabá não difere muito das cidades brasileiras, a violência é grande contra o adolescente, eles abandonam a escola muito cedo e o crime organizando está buscando esse jovem para o crime, ele fica muito vulnerável, precisamos ampliar os espaços de educação par não condenar o jovem amanhã, e isto deve ser através da educação integral para essa criança”.
As propostas apresentadas e aprovadas nesta 8ª Conferência serão apresentadas na Conferência Estadual e se aprovadas em âmbito estadual serão encaminhadas para apresentação durante a Conferência Nacional.