Cidadania: Juíza de Marabá lança livro
Em uma cerimônia realizada no Fórum de Marabá, a juíza de direito Adriana Divina Tristão, atual coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), fez o lançamento do primeiro livro “Os Três Meninos da Minha Alma”, que conta os relatos de uma mãe na criação de seus três filhos.
“Durante a pandemia em contato direto com meus filhos no trabalho on-line eu acabei de escrever esse livro e conto as dificuldades na criação dos meninos e as formas que encontrava para tentar minimizar qualquer situação psicológica no período de pandemia e conto desde o nascimento e historinhas que eu contava. Eu escrevo não é nada de autoajuda nem de dar lições de vida mas mostro como eu fiz e que pode servir para alguém, pois cito orações músicas que eu cantava é um livro coração de mãe”, sintetiza Adriana Tristão.
O livro é uma história contada desde o nascimento das crianças, Felipe, Alexandre e Bruno, filhos da magistrada, até a fase de adolescência do mais velho. Conta também os desafios de uma mãe com as preocupações diárias referente à saúde, educação e a religiosidade dos filhos.
“A experiência foi emocionante porque acompanho a maternidade da Adriana e sei que tudo que ela escreveu é tudo verdadeiro porque eu sei que as crianças são todas muito especiais, educadas, dedicadas. Li a história e consegui visualizar a Adriana e o Marcos fazendo e vivendo tudo aquilo e a gente se emociona com tudo. O livro é para quem é pai, para as mães e digo que é muito emocionante”, relata Marlise Maia, juíza do trabalho, titular da 4ª Vara do Trabalho de Marabá.
No dia do lançamento do livro, na sexta-feira (06), não faltaram os colegas de trabalho, novos e velhos amigos para conferir as histórias de uma mãe que fez o registro de momentos importantes na vida em família e no desafio de lidar com três filhos homens.
A publicação nasceu de um período em que era necessário um convívio maior com as crianças. E como escreve a própria autora no preâmbulo do livro, “o objetivo não foi escrever um livro de autoajuda ou educativo, tampouco comercial, mas simplesmente catalogar relatos, desde antes da concepção, para que, no futuro, meus filhos possam lembrar da infância, sob a visão materna, com trechos bíblicos e músicas religiosas”.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Aline Nascimento