Concurso Público: Candidatos vêm de longe fazer a última prova do certame
Na tarde deste domingo (23), candidatos aos cargos de nível médio, com exceção para os de agentes de trânsito e auxiliar de secretaria, realizaram a prova escrita do concurso público da prefeitura de Marabá. Os portões foram abertos às 13h30, no entanto mesmo antes, às uma da tarde já era grande a fila nos locais de realização do certame. No período da tarde, 58 escolas estão sendo utilizadas pela organização do concurso, a prova iniciou às 14:30 e previsto término às 18:30. Dos 15.672 candidatos inscritos para o turno da tarde, 3.554 faltaram, representando 23% do total.
Candidatos de muitas cidades próximas e de outros estados se submeteram as provas neste final de semana. A estudante Elisa de Oliveira Silva, veio de Tucuruí e disse que já se prepara há dois meses ara a prova. “Estudei muito e esperamos que tudo dê certo, sou de Tucuruí e me preparei uns dois meses pra esta prova”, enfatizou.
Gerlane Moura viajou mais de 100 quilômetros de Esperantina no estado do Tocantins até Marabá. Ela estava preocupada que o nervosismo possa prejudicar o sucesso na prova. “Eu me prepararei, mas aquela coisa, estuda, estuda e na hora dá um branco, mas vamos fazer a prova e espero que eu tenha um bom desempenho”, relata a estudante.
De acordo com o professor Paulo Freire, assessor técnico do setor de concursos da Fadesp, instituição organizadora do concurso da prefeitura de Marabá, ao meio dia desta segunda-feira, 25, estará disponível o gabarito das provas realizadas neste final de semana no portal da instituição. Ele avalia que o concurso vem ocorrendo dentro da normalidade.
“O concurso vem ocorrendo dentro das melhores condições possíveis, foi tudo normal, houve alguns episódios registrados que sempre acontecem em concursos, mas a Fadesp tem um time preparado que reage em relação a esses problemas”, relatou o professor.
Paulo Freire esclarece que mais um caso de “cola eletrônica” foi detectado. Um candidato foi flagrado tentando entrar na sala de realização da prova com um ponto eletrônico, o qual foi registrado pelo detector de metais, a polícia civil foi acionada e o candidato preso.
“Como na semana nós prendemos mais um candidato por cola eletrônica, isso mostra que nosso sistema de segurança funcionou, nós detectamos a cola e chamamos a polícia e ele se encontra na delegacia e vai responder criminalmente e pode pegar de 1 a 4 anos de cadeia. A policia civil está investigando o caso e vamos continuar com a fiscalização agora no período da tarde”, explicou o professor Paulo Freire.
Texto: Victor Haôr
fOT
*Novas atualizações serão feitas ao longo do dia.