Covid-19: Em agosto, Marabá registra o menor número de óbitos
No último mês de agosto, Marabá registrou oito óbitos por Covid-19. O número foi o menor registrado em um período de 30 dias desde o início da pandemia. Recentemente, o município alcançou a marca de 125 mil vacinados, denotando que a imunização já alcança bons resultados na queda no número de óbitos e internações.
Em relação aos óbitos, o número de agosto é 50% menor que os 16 óbitos registrados em julho e quase 64% menor que os 22 óbitos de agosto do ano passado. Além disso, a taxa de letalidade do município (2,3%) está abaixo da média nacional (2,8%).
De acordo com Mônica Borchat, diretora da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS), já é perceptível os efeitos da imunização da população. “Na verdade, quando a gente compara já consegue ver o impacto. Quanto mais avançamos na vacinação, menos casos graves da doença nós temos. Então é por isso que precisamos avançar na vacinação”, pontua.
Os números confirmam: nos leitos de Unidade de Cuidados Especiais (UCE), Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Enfermaria, exclusivos para o tratamento de pacientes com Covid-19, atualmente, são 29 pessoas internadas. No final de julho eram 48 pessoas internadas. Em relação a agosto do ano passado, a diminuição foi de quase 60% quando o número de internados ao final do mês era 72.
De acordo com o médico infectologista Harbi Othman, apesar da melhora dos índices ainda é necessário manter os cuidados básicos com a pandemia. “É fundamental porque a maior parte dos 120 mil vacinados receberam apenas a primeira dose, ou seja, não completaram o ciclo de imunização. Além disso, as vacinas apesar de serem comprovadamente eficazes não protegem 100% contra o vírus, mas fazem com que as pessoas desenvolvam a forma menos grave da doença”, ressalta.
Segundo o médico, é importante que todas as pessoas sejam vacinadas pois assim garantem não apenas a sua proteção como também ajudam a proteger as pessoas ao redor. “Quando alguém não quer se vacinar prejudica outras pessoas. As vacinas são respaldadas por estudos e testadas, assim como várias vacinas que tomamos ao longo da vida”, finaliza.
Texto: Ronaldo Palheta
Foto destacada: Jordão Nunes