Covid-19: Seaspac solicita ajuda da população para os mais vulneráveis economicamente
Quem puder ajudar com alimentos e materiais de higiene e de limpeza, doar na sede da Secretaria de Assistência Social
A Secretária de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), Nadjalúcia Oliveira, informa que diante da situação dos desabrigados e desalojados por causa das cheias dos rios e da pandemia do novo coronavírus, há muitas solicitações de ajuda para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Diante disso, a titular da Seaspac pede a contribuição da população na doação de alimentos e materiais de higiene e limpeza para pessoas que vivem de subempregos.
“Nós temos um momento bem peculiar por várias situações: a da enchentes, que estamos com mil famílias abrigadas, e os desalojados, temos também àquelas famílias que vivem do subemprego, do mercado informal que agora estão em quarentena e não têm como sobreviver. Temos cestas básicas para atender a população que está em abrigos, porém, as demais pessoas em situação de vulnerabilidade nesse momento, nós estamos com muita dificuldade de atender a todos. Eu peço que quem tiver a sensibilidade de fazer doações de alimentos, materiais de limpeza, de higiene, que deixem na sede da seaspac”, solicitou a secretária.
Além das pessoas que vivem da informalidade, a secretária Nadjálúcia aponta outros grupos que carecem de ajuda, como pessoas infecto-contagiosas, que não podem estar em abrigos, que demandam outro tipo de acolhimento, e pessoas em trânsito com passagens em mãos, mas que não tem mais onde ficar, aguardando o retorno dos ônibus interestaduais.
“Há até pessoas com passagens aéreas, que já estão remarcando pela segunda vez, com mais de dez dias no município, e alegam que não têm mais recursos para sobreviver em Marabá até esperar o dia de sua partida. Surgiram muitas situações dessa natureza na secretaria e nós estamos buscando soluções. Quem tiver a oportunidade também de ofertar espaços adequados para idosos que não podem ficar em abrigos, nós contamos com apoio de todos”, reforçou Nadjalúcia.
Em relação às pessoas que vivem em situação de rua, a Seaspac fez um levantamento, mas está encontrando dificuldades para levá-los para o Centro de Acolhimento Pop.
“Nós temos dez pessoas que vivem situação de rua, que estão resistindo em sair das ruas, já fizemos a busca ativa, a nossa equipe de abordagem social já tentou colocá-los no acolhimento Centro POP, só estamos com quatro, mas os demais têm muita resistência e não querem. São várias demandas de diversas naturezas, que são um desafio que nós vamos ter que dar conta”, contou.
No momento os servidores técnicos dos CRAS e CREAS estão trabalhando em regime de rodízio, em uma força tarefa para atender as pessoas em abrigos e outras situações mais emergenciais.
Veja a escala do Plantão Social na sede da Seaspac.
O contato telefônico pode ser feito nos números 94 3324-1113 / 99276-8670
Segunda-feira – Maísa / Elaine / Lucileide (Cras Morada Nova)
Terça-feira – Carmém Lúcia (Cras Bela Vista)
Quarta-feira – Jacirene / Mônica (Cras Amapá)
Quinta-feira – Ana Karla / Ana Lídia / Tânia (Cras Nova Marabá)
Sexta-feira – Raimunda / Patrícia / Alexandra (Creas)
Escala das equipes na Defesa Civil
Segunda-feira Cras Morada Nova)
Terça-feira – (Cras Bela Vista)
Quarta-feira – (Cras Amapá)
Quinta-feira – (Cras Nova Marabá)
Sexta-feira – Creas / Coordenadoria da Mulher
Sábado – Cras de Morada Nova e Nova Marabá /Creas
Domingo – Creas / Coordenadoria da Mulher / Cras Bela Vista e Amapá