Cultura: Marabá vai ganhar teatro com mais de 400 lugares
Marabá se prepara para receber mais um espaço para produção e apreciação cultural na cidade. Em andamento, as obras do Cine Teatro, localizado na Folha 16, Nova Marabá, seguem com previsão de término em dezembro deste ano. A construção é composta por dois prédios, um irá abrigar um teatro de porte 3, com capacidade para 401 lugares e o outro será um Prédio Cultural.
Este segundo prédio vai comportar oficina de teatro, salas (2 de música, 1 de audiovisual, 1 de de dança, 2 para aulas e 1 para os professores), totalizando 1270 m². Já foram executadas as instalações de dutos de ar-condicionado, do piso em madeira, das hidrossanitárias dos banheiros, além de parte da alvenaria. No momento, está sendo trabalhada a conclusão dos banheiros e do piso em concreto, cobertura e esquadrias.
O espaço será administrado pela Fundação Casa da Cultura de Marabá, cuja presidente Vanda Américo, ressalta que o servirá para produção de teatro, dança, audiovisual e de uma biblioteca infantil. “São coisas que hoje não temos na cidade. É um espaço cultural importante para cidade, um centro cultural para população, que acrescentará muito na formação das novas gerações”, ressalta.
A parte do teatro já está com 30% da alvenaria finalizada. Além da platéia, a estrutura contará com palco e camarins que correspondem a 1840,09 m². Quando pronto, a ideia é que ele receba não só peças de teatros, como monólogos, apresentações de orquestras, entre outros.
“Nós temos em Marabá hoje em dia o Centro Cultural com uns 1000 lugares, o Cine Marrocos com cento e poucos e agora teremos um Cine Teatro com 400 lugares. Teremos uma cidade com espaço para todos tamanhos de espetáculo. A conquista que isso traz para cultura local é imensurável”, comenta.
De acordo com o engenheiro da Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) responsável pela obra, Thiago Lobo, a obra foi relicitada, os trabalhos retomados em abril de 2019 com prazo até abril de 2020, porém precisou ser prolongada até dezembro de 2020.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio