Dengue: Equipes da saúde traçam nova estratégia de combate ao mosquito transmissor
No restante desta semana a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por intermédio da Coordenação de Endemias e Vigilância Ambiental, conclui visitas domiciliares nas últimas áreas mais infestadas pelo mosquito Aedes aegypti, com base no última Lira (Levantamento do Índice Rápido do Aedes), realizado entre 11 a 15 de março. O levantamento será refeito no período de 06 a 10 de maio para que seja montada nova estratégia de combate ao inseto transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya.
Segundo José Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, praticamente todos os bairros/setores que apresentaram maior presença do Aedes por domicílio, ou seja, proliferação para médio/alto risco para dengue, foram devidamente visitados e a população orientada ao combate ao vetor da dengue.
No último levantamento, realizado entre 11 a 15 de março, 23 áreas/bairros pesquisados estavam no médio risco, apresentando índices entre 1% e 3,9%; enquanto cinco setores (Folha 28, Jardim Belo Horizonte, São Felix I e II e Morada Nova) estavam no patamar baixo risco, com índice menor que 1% dos imóveis infestados. Perigo maior em 17 localidades que apresentaram alto risco, ou seja, com infestação superior 4%, com destaque para as folhas 5 e 6, na Nova Marabá, que registraram índices superiores a 10%.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, embora haja um alarde em vários Estados em razão da incidência de dengue, em Marabá a situação está sob controle. No período de 1º de janeiro a 30 de abril/2019 foram confirmados somente 19 casos de dengue, de um total de 165 notificações, ou seja, 146 diagnósticos descartados.
Por sua vez, os agravos zika e chikungunya, segundo a mesma fonte, não se manifestaram em 2019, até o momento, no município.
Texto: João Batista
Fotos: Paulo Sérgio