Educação: Semed realiza oficinas para mediadores do Programa “Novo Mais Educação”
Nesta terça-feira, dia 23, a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) realiza quatro oficinas para um grupo de 63 mediadores do Programa “Novo Mais Educação” de escolas do campo e da cidade. Os treinamentos ocorrem no auditório da própria SEMED, em duas salas da UAB (Universidade Aberta do Brasil) e no laboratório de informática do Colégio Acy Barros. A equipe que coordena o programa é formada por Maria de Nazaré da Silva e Silva, Kátia Regina Pales dos Santos e Ananias Viana Lima (da Diretoria do Campo).
Maria de Nazaré esclarece que o Programa Novo Mais Educação foi criado pelo Ministério da Educação com o objetivo melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, otimizando o tempo de permanência dos estudantes na escola.
O programa é implementado por meio da realização de acompanhamento pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do desempenho educacional mediante a complementação da carga horária em cinco ou quinze horas semanais no turno e contra turno escolar.
Na oficina de leitura/português, a formadora é a professora Marluce Caetano, que trabalha a temática “Ler para apreciar, fruir e conhecer”. Ela fomenta a criação de boas práticas leitoras, a fim de que os alunos descubram o prazer de ler, inclusive com contação de histórias. “Nossos mediadores precisam desenvolver atitudes e práticas que favoreçam a constituição de leitores assíduos a partir de procedimentos didáticos criativos, seduzindo os alunos às diferentes possibilidades de leitura e escrita”, explica Nazaré.
A oficina de Matemática é coordenada pelo professor Pedro Chaves. Nela, os participantes discutem atitudes e práticas com foco nos alunos do 6º ao 9º ano, os quais estão saindo das operações concretas para as operações formais, mas ainda têm absoluta necessidade de internalizar as ações.“A Matemática não pode ser apenas um amontoado de números e fórmulas sem sentido. Como o adolescente está em uma fase em que sua capacidade crítica está mais aguçada, ele quer saber os porquês das coisas. A atribuição de sentido à atividade matemática passa pela compreensão da razão de existência dos conceitos e pelas aplicações dos mesmos”, observa o professor Pedro Chaves.
Já a oficina de artesanato tem como formadora a professora Maria de Nazaré Pedrozo da Rocha e objetiva fomentar a reutilização de materiais para manter o ambiente saudável. Com isso, incentiva os educadores a promoverem a produção de artesanato enquanto manifestação popular, com a criação de objetos utilitários feitos manualmente. “Partindo dos conhecimentos e saberes locais, a técnica deve ser percebida enquanto elemento cultural vivo nas comunidades, pois é passada de pai para filho”, diz Maria de Nazaré.
A coordenadora do Departamento de Educação Física, Cinthya Amazonas Tenório, é a formadora da oficina de Esportes Coletivos. Ela discute com os mediadores como trabalhar futebol, futsal, voleibol e handebol com os estudantes do Novo Mais Educação.
Texto e Fotos: Ulisses Pompeu