Educação: Valorização e boa gestão no comando do Colégio Militar
“Um trabalho árduo, mas gratificante” é assim que Hellen Nyde da Silva e Souza, descreve a função de gerir uma escola. A educadora que vem de uma família de docentes, trabalha há 17 anos na educação, sendo 10 deles no comando do Colégio Militar Rio Tocantins CMRio, antigo Caic, localizado na folha 13, na Nova Marabá.
Lá, estudam cerca de 1000 mil alunos entre ensino fundamental e médio. Segundo Hellen, a sua gestão é baseada na valorização humana tanto dos alunos, quanto de sua equipe, que atualmente é composta por quase 100 servidores. Ela entende que para os objetivos da escola serem alcançados, o trabalho coletivo deve ser respeitado para que o ensino-aprendizagem aconteça, de fato, no ambiente escolar.
“Ao mesmo tempo que o gestor é firme nas decisões, ele tem de ser humano pra observar, tem de ter muita paciência, sensibilidade pra enxergar além. A gente tem de ter muito cuidado principalmente com os alunos, para que eles não vejam a escola apenas como um espaço de cobrança, mas sim de construção”, enfatiza a gestora.
A gestora que sonha com a equidade entre os alunos, enfrentou recentemente um de seus maiores desafios, que é administrar a escola com a militarização pela Policia Militar. Foi uma transição rápida e impactante até mesmo na comunidade. Agora, Hellen divide o espaço com os policiais militares, com satisfação e reconhece a importância deles nas questões disciplinares.
“Dividimos responsabilidades. Vieram pra dentro da escola para somar. Cada um sabe o que tem de fazer, mas tudo que vamos fazer é em parceria. É uma experiencia significativa pra minha carreira e a nossa meta é elevar o Ideb da escola”, ressalta.
A tenente da Policia Militar, Gabriele Cordeiro, faz parte da equipe de oficiais que trabalham no CMRio e confirma que a organização da escola tem muito a ver com a atuação da gestora.
“Muito organizada, muito certa, ela corre atrás. O nosso projeto tem andado muito por conta dela, de sempre buscar o melhor, não temos tendo dificuldade alguma em desenvolver o trabalho. Ela tem uma afetividade com os alunos, conhece os alunos, e ajuda muito, nesse trabalho social da PM”, destaca a militar.
Apoena Almeida, há cinco anos desenvolve a função de orientador educacional, no antigo Caic. Ele ainda lembra o quanto o trabalho foi difícil no início, e contou com o apoio da diretora Hellen para ter sucesso.
“Nós tivemos uma certa dificuldade para atuar na área pedagógica em si, em virtude de situações difíceis como todo a escola, principalmente em relação a segurança, mas depois de um ano, através de ações junto a gestão conseguimos avançar, atuar, mas veemente, desenvolvendo projetos, rendimento. Trabalhar com ela, é ter liberdade de fazer aquilo que você entende que seja mais interessante naquele momento pra escola”, disse o educador.