Saúde: Equipes de combate a endemias ajudam no controle aos casos de dengue no município
A intensificação do trabalho das equipes do Departamento de Endemias e Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, tem obtido resultados positivos com baixo índice no registro de casos de dengue em todo o município.
Segundo Amadeu Moreira, coordenador do Departamento de Endemias, em 2023, até novembro, foram registrados 22 casos de dengue e nenhum de chikungunya e zika. O número está bem abaixo do período que compreende os anos de 2016 e 2017, quando foram registrados 794 casos de dengue e chikungunya.
Apesar da situação estar sob controle, o coordenador faz um alerta para que as famílias mantenham a limpeza dos quintais e o cuidado com vasilhas e outros recipientes que possam servir de criadouro do mosquito no período de inverno amazônico que se aproxima.
“A coordenação de endemias da Secretaria Municipal de Saúde vem mais uma vez pedir à população para ficar alerta. Nós estamos nos aproximando do período de inverno, chuvoso, quando há o acúmulo de recipientes com água parada. E é preciso, então, que toda a população fique atenta a essa situação, evitando os criadouros do Aedes Aegypti porque a presença desse mosquito está caracterizada em todos os bairros de Marabá”, alerta.
Para manter o controle dos casos, as equipes atuam em todos os bairros com orientações às famílias e visitando os domicílios para observar a conservação dos quintais e terrenos baldios. As equipes também visitam lojas e instituições públicas.
“A gente faz aquela visita técnica. E aí, depois dessa visita, o bairro que tiver o índice mais alto, a gente entra no bairro, como agora, a gente está aqui no bairro Laranjeiras, fazendo a ação de visita domiciliar casa a casa e orientando os moradores nos cuidados básicos, que é a eliminação dos criadouros dos focos da dengue. Porque se o morador se conscientizar, se sempre se sensibilizar que a dengue é uma doença perigosa, que mata, e cuidar de cada um, fazer o seu papel na sociedade, tudo melhora”, afirma Ivanilde Carneiro, agente de combate a endemias.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio Santos / Divulgação / Arquivo