Gestão: Visita à Siderúrgica Âncora destaca retomada da produção de ferro gusa em Marabá
Uma comitiva formada pelo Secretário de Indústria, Comércio, Mineração, Ciência e Tecnologia (Sicom), Caetano Reis, empresários de diversos setores econômicos de Marabá e representantes de instituições ligadas ao comércio e à indústria realizaram uma visita técnica, na manhã desta quarta-feira, 12, nas dependências da Siderúrgica Âncora, localizada no Distrito Industrial de Marabá (DIM).
O objetivo é conhecer o novo momento de retomada das atividades das empresas no DIM, planejar formas de viabilizar o interesse de mais empresas para que possam instalar-se na região. O foco está no processo de desenvolvimento socioeconômico que atravessa o município com a nova demanda e novas contratações, para dessa forma proporcionar uma nova geração de emprego e renda para a população.
A Siderúrgica Âncora iniciou suas atividades no DIM há 5 anos com a implantação de duas plantas industriais, a Âncora Norte e Âncora Sul, inicialmente com um quadro de funcionários que chegava a 120 pessoas. Hoje a empresa mantém 500 empregados e produz em média 500 mil toneladas de ferro gusa, transportado por uma frota de caminhões próprios até o Porto de Itaqui na cidade de São Luís, no Maranhão.
“Já investimos bastante aqui na região. Iniciamos com este projeto em 2018 com a retomada da produção de ferro gusa e desde lá investimos em equipamentos, começamos com 120 empregos e fomos até a 700 funcionários. Hoje com 500 e mais de 3 mil empregos indiretos, acreditamos muito na região e investimos também em sustentabilidade, acreditamos na região e no apoio da prefeitura e do governo do estado para gerar mais empregos na região”, destacou André Adel Pereira, Diretor Administrativo do Grupo Âncora.
A visita técnica também serviu para conhecer o novo momento de expansão das empresas de produção de ferro gusa e outros produtos de elevada importância industrial como a produção de laminados, ferragens e aço e também a produção de correias através da empresa Mercúrio.
Denis Rocha Nunes, presidente do Conselho de Jovens Empresários (Conjove), destacou a importância dos novos investimentos no setor industrial na região.
“Muito importante essa visita e ver a pujança que tem nosso município. Ficamos felizes em ver que há 15 anos, esta empresa nasceu e hoje continua firme e forte produzindo um dos melhores ferro gusa do mundo. Enche Marabá de orgulho por algo tão bem feito, vemos que este projeto foi idealizado pelo saudoso Leonildo Rocha e é hoje uma das melhores plantas de siderurgia do Brasil”, frisou.
A representante da ACIM – Mulher, Dilma Inácio Farias, disse que é preciso o engajamento de todos os segmentos para a ampliação dos espaços de produção industrial na região.
“Tudo que diz respeito ao desenvolvimento de nossa cidade é de muito valor para todos nós, tanto da ACIM quanto do Conjove e a ACIM Mulher estamos sempre engajadas para incentivar cada vez mais abertura de empreendimentos como esse e a siderúrgica Âncora é fundamental para participar esse desenvolvimento em nossa região”, afirma.
A retomada da produção de ferro gusa no DIM representa um novo momento para o desenvolvimento industrial com a possibilidade de ampliação e atração de novas empresas. A ideia de conhecer esse novo momento de atividades no DIM partiu da própria Secretaria de Indústria e Comércio (Sicom).
Para Caetano Reis, titular da Sicom, este é um momento especial de fortalecimento das ações e projetos que envolvem o desenvolvimento. As novas atividades no DIM criam a real possibilidade de novos empregos e atração de novas empresas que impulsionem também outros setores no comércio e serviços.
“Nossa ideia era tomar ciência da situação do Distrito Industrial, pois sabemos que é grande e uma imensa área. Vamos agora produzir um relatório, pois tivemos também acompanhamento do vice-prefeito de Marabá, Luciano Lopes Dias e porque a Âncora foi a empresa pioneira na retomada da produção de ferro gusa e já está há 5 anos e produzem 500 milhões de toneladas de ferro gusa por ano. Até 2010 tínhamos 20 alto-fornos funcionando e hoje estamos com seis e sempre lembrando do legado do Leonildo Rocha que idealizou toda essa estrutura que hoje retoma sua funcionalidade”, destacou Caetano Reis.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Sara Lopes