Marabá que canta: Escola José Mendonça Vergolino é um dos polos do “Música em todo o canto” da Casa da Cultura
Os estudantes da rede municipal de ensino em Marabá contam com a música como atividade extracurricular em diversos pontos da cidade. Atualmente oito escolas trabalham em parceria com a Fundação Casa da Cultura, sendo extensão do projeto denominado de “Música em todo o canto”, que disponibiliza professores e instrumentos para o desenvolvimento, cabendo à escola somente a cedência do espaço. Na escola José Mendonça Vergolino, a música faz parte do cotidiano dos alunos desde 2017, a gestão destinou uma sala exclusiva para este fim. Lá, mais de 100 alunos, além de pessoas da comunidade, praticam a musicalização infantil e a flauta doce.
A professora Nilva Maria Américo, diretora da EMEF Mendonça, diz que a música tem influenciado positivamente na vida estudantil e até pessoal das crianças.
“O projeto é muito importante na medida em que insere os alunos nesse contexto da música. A gente sabe que ela proporciona um bem para as crianças. Os nossos alunos estão cada vez mais melhorando a questão da aprendizagem, assim como a questão do comportamento, porque o trabalho com a música possibilita isso. A música acalma. Temos muitas crianças que vêm da periferia, de uma realidade difícil, e que através da música estamos transformando a vida”, enfatiza a diretora.
Jane Lino, professora de flauta doce, esclarece como a música tem sido introduzida na vida dos estudantes. “A gente sabe que se tem música como obrigatoriedade na escola e educação básica, mas a fundação oferta um ensino mais estruturado no que diz respeito à educação musical. Trabalhamos teoria musical, leitura de partitura, organização orquestral, para que as crianças tenham o acesso mais profundo a esse estudo que é a linguagem musical”, argumenta a professora.
Antônia Ketlen, 14 anos, 9º ano, é estudante da Escola Judith Gomes Leitão, mas teve contato com a música pela primeira vez, ainda no quinto ano, quando era aluna da escola Mendonça. A adolescente, atualmente, estuda flauta doce na escola Mendonça e, alternadamente, o violão na própria fundação. “Gosto de praticar aulas de flautas, do som que ela produz, assim como o do violão que também estou estudando. Eu quero ser violonista, por isso quero aprender de tudo um pouco”, revela.
Sofia Rocha, 11 anos, estudante do 5º ano, também está estuda flauta doce e diz que participa das aulas por amor à música. “Gosto de ouvir e aprender a tocar os instrumentos. E a flauta me interessei porque o som dela é suave, calmante e lembra harmonia. Tenho vontade de tocar outros instrumentos, até mesmo a flauta transversal”, ressalta a aluna.
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Texto: Leydiane Silva
Fotos: Aline Nascimento