MAIS DE 3 MIL ALUNOS JÁ FORAM ATENDIDOS COM O “PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA” EM MARABÁ
As escolas da rede municipal de ensino formam o público do programa que vem contribuindo com as comunidades escolares do município. O “Saúde na Escola” é um programa federal, que vem sendo desenvolvido pela prefeitura e atende alunos, professores e demais servidores que trabalham nos estabelecimentos de ensino da rede. Segundo Venora Barros, coordenadora do programa, em algumas situações até mesmo familiares são atendidos.
Dentre os atendimentos ofertados pelo programa, estão os encaminhamentos médicos, nutricionais e oftalmológicos. Além disso, recentemente a equipe vem trabalhando para inserir atendimentos na área auditiva. A coordenadora acrescenta ainda que quatro dentistas têm trabalhado a questão da Saúde Bucal nas escolas, com orientações sobre os cuidados com os dentes, bem como aplicações de flúor. “Em março nós atendemos oito escolas com o “Saúde bucal” totalizando 3.200 educandos atendidos com a ação”, enfatizou Venora.
A coordenadora disse que a meta é atender 45 escolas municipais até o fim de 2018, o que deve beneficiar em torno de 19 mil alunos. Outra questão bastante trabalhada pela equipe multiprofissional do “Saúde da Família” tem sido as palestras educativas. Os temas mais comuns, segundo Venora, tem sido a “gravidez na adolescência” e também sobre o “uso de drogas”.
Para desenvolver o programa, a Prefeitura tem tido apoio de outras três instituições. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Unifesspa, tem contribuído por meio do curso de Saúde Coletiva. Já a Faculdade Carajás, oferece os estudantes de Enfermagem, e a Metropolitana, alunos de Fisioterapia, Educação Física e Enfermagem.
Venora revela ainda que o programa está passando por reestruturação, principalmente relacionado a equipe. Ela explica que o projeto ficou parado por oito anos, e a equipe precisou ser reconstituída com a participação de psicólogos, dentistas, clínicos, nutricionistas, e demais profissionais da rede de saúde.
“De repente atendemos um jovem agressivo, se chama o pai e se descobre que o pai é uma alcoólatra, ou pode ser um ex-presidiário. A mãe tem problemas psicossociais, então precisamos ter outros profissionais para apoiar a necessidade daquele educando na escola”, enfatiza a coordenadora.
Texto: Leidiane Silva
Fotos: Paulo Sérgio