Mês da Mulher: Luta contra as injustiças é marca na vida de coordenadora do Programa Bolsa Família
Professora, mãe, graduada em Letras pela Universidade Federal do Pará (UFPA), e com especialização em Gestão Pública e Estudos Culturais, servidora pública municipal, e acima de tudo mulher. Benezilda Pereira Lima, carinhosamente chamada de Bena, é uma das mulheres que se destacam por fazer a diferença onde atuam.
Benezilda foi presidente da Fundação Casa da Criança de Santa Rosa, entre 2010 e 2016, onde reestruturou a credibilidade da instituição. Agora atua a frente da Coordenação do Cadastro Único (CadÚnico) e Programa Bolsa Família, local onde o maior desafio foi descentralizar o CadÚnico para acesso dos beneficiários nos CRAS do município, bem como a inclusão do público vulnerável aos programas sociais do Governo Federal, visando a qualidade do atendimento com respeito ao cidadão.
Com uma vida política dinâmica, a luta contra as injustiças é a marca na vida de Bena. Desde jovem, ela buscou atuar na defesa dos que mais necessitavam de apoio, buscando sempre estar adiante das grandes ações populares pelas mais diversas causas sociais. “Destacamos que se a sociedade e o poder público não começarem a agir em conjunto, os cidadãos vulneráveis continuarão excluídos em todos os aspectos do cotidiano”, analisa a coordenadora do Programa Bolsa Família.
As diversas entidades do município têm um pouco do trabalho de Benezilda como voluntária ou convidada para realizar ações que viabilizaram resultados positivos para as pessoas envolvidas. Ela desenvolveu ação direta para a fundação do Conselho da Mulher de Marabá (CONDIM), Associação da Mulher de Marabá, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Marabá, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, os três últimos com o saudoso Gabriel Sales Pimenta sempre atuando dentro dos movimentos sociais.
“Esse desejo de luta nasceu desde quando tomei consciência das desigualdades e das injustiças existentes. A necessidade de fazer política com o P maiúsculo, ou seja, de forma diferente. A formação política através da escola pública e das lutas sociais, fazendo nascer o esforço de devolver a política o seu caráter ético de serviço para o bem da sociedade”, concluiu Benezilda.
Texto: Victor Haôr