Mês da Mulher: “Nós podemos ser o que quisermos e temos nos capacitado para isso”, diz presidente da CPL.
Há um ano na presidência da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Marabá, Daliane Froz, advogada e pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho, iniciou na administração pública em 2014 como analista de controle interno e, em 2015, assumiu a função de diretora de análise processual onde permaneceu até aceitar o convite para ser presidente da CPL.
Ela conta que foi um desafio, uma vez que é um trabalho diferente do que exercia antes, no acompanhamento de licitação e contrato. “Aqui somos responsáveis pelas compras públicas do município, apesar de termos as atribuições de executar todos os tipos de licitações, o nosso forte atualmente são os pregões, que são as aquisições de bens e serviços comuns no município”, ressaltou Daliane explicando ainda que a demanda é intensa, principalmente na área da saúde, mas as compras tem sido feitas de forma satisfatória e bastante regular, cumprindo todos os requisitos de leis.
A jovem marabaense que se formou em direito pelo então, ainda campus da Universidade Federal do Pará, que depois se tornou do sul e sudeste do Estado (UNIFESSPA), conta que é gratificante ser filha da cidade, ter se graduado no município e hoje poder dar esse retorno à Marabá como servidora pública, num cargo de elevada responsabilidade. Casada recentemente, Daliane revela que atualmente a maior dedicação é estudar para concurso e cumprir as atribuições que tem na CPL, buscando se especializar cada vez mais na área de contratos administrativos na parte de gestão.
Cumprir uma jornada dupla de trabalho e buscar conquistar o espaço no mercado de trabalho pelos próprios méritos é algo inspirado na mãe, servidora municipal e do estado, que em muitos momentos da vida, foi a grande responsável pelo sustento do lar.
“A minha mãe é minha referência de tudo que eu quero ser. Eu acredito que nós temos lutado pelo nosso espaço no mercado de trabalho, temos nos qualificado e nos capacitado para isso, e o importante é que a própria legislação têm contribuído para essa melhora, sem dúvida é um grande avanço hoje termos direitos iguais e a proteção no mercado de trabalho, visto que por anos nós sofremos essas normas discriminatórias com preconceito social, eu acredito que hoje nós podemos ser o que quisermos, e temos nos capacitado para isso”, ressaltou a presidente da CPL.
Texto: Kélia Santos