FCCM: Poema e música marcaram o II Entardecer no Museu Francisco Coelho, na Marabá Pioneira
O 2º Entardecer no Museu foi realizado dentro da programação da 20ª Semana Nacional de Museus, na sexta-feira (20), na parte externa do Palacete Augusto Dias, na Marabá Pioneira. Um fim de tarde inspirador, onde a despedida do sol é marcada por declamações de poemas e canções. Desta vez o som ficou por conta do Quinteto Bacana da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM). O grupo é formado por integrantes da Escola de Música da FCCM. Também teve a participação do cantor Jorginho Ropha, escritoras, alunos da Escola Plinio Pinheiro, entre outros amantes da poesia.
A diretora do Museu Municipal, Wânia Gomes, explica que a programação é permanente, geralmente sendo realizada uma vez ao mês, normalmente na terceira sexta-feira do mês. “A gente fica supressa com essa diversidade de público, o que nos empolga mais ainda. Queremos consolidar esse evento. Hoje estamos recebendo alunos do ensino médio, escritores, um público diferenciado do que veio no primeiro. O convite é feito pelas redes sociais e ficamos aguardando, é sempre uma surpresa para nós”, disse.
Amanda Vieira é integrante da banda da FCCM. Ela toca clarinete, mas no Entardecer, dessa vez, deixou o instrumento de lado e usou a voz para cantar MPB. Ela é vocalista do Quinteto Bacana. “Resolvemos mudar um pouquinho, cantar um pouquinho para o pessoal pra dar uma diferenciada. É a primeira vez que canto sozinha e músicas que não tenho costume de cantar, mas está sendo muito legal, uma experiência que vou levar pra minha vida”, confessa.
Carmina Santis levou os alunos do 3º ano da Escola Plinio Pinheiro para terem contato, de perto, com a poesia. Ela e alguns estudantes também declamaram poemas. “O museu é cultura, então nada mais prático do que fazer esse intercâmbio entre escola e espaços culturais. O evento é uma iniciativa louvável, porque você tá mostrando arte para a juventude”, observa.
Dérick Luiz Rodrigues, aluno de Carmina, recitou o poema “Sentimento do Mundo”, de Drummond, e estava encantado com o momento. “O sentimento é bom, porque é difícil acontecer, eu gostei, a turma gostou. Eu me preparei, me identifico com poema” destaca.
Para a professora de Língua Portuguesa e mestranda Aline Pinheiro, o evento alavanca ainda mais o setor cultural da cidade. “É muito importante a gente frequentar os museus e ter oportunidade também de, não só conhecer a nossa cultura, mas degustar um pouco de poesia. Já que gente fala que o nosso entardecer é incrível, eu vim registrar e deixar também um pouquinho de poesia”, afirma.
Para quem ainda não teve oportunidade de conhecer o evento, basta aguardar o próximo Entardecer no Museu, em junho. A data será divulgada nas redes sociais do Museu.
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Texto: Leydiane Silva
Fotos: Aline Nascimento
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