PARCERIA ENTRE SEMED E SEVOP RECUPERA QUASE 500 CARTEIRAS ESCOLARES
Um dos dilemas históricos da educação municipal de Marabá é o grande número de carteiras quebradas, que chegam das cerca de 200 escolas da zona urbana e rural. Diante desse problema, as secretarias municipais de Educação (Semed) e de Viação e Obras Públicas (Sevop) firmaram uma parceria para restauração das carteiras em madeira e outras em metal e plástico.
Segundo a coordenadora do Almoxarifado do Semed, Gilvanete Lopes Feitosa, desde o início do ano foram enviadas para a marcenaria da Sevop um total de 810 carteiras e, até agora, já foram reformadas e entregues nas escolas 493 prontas para o uso. Há ainda 317 que estão na reforma, incluindo carteiras da educação infantil em plástico azul, cadeiras e carteiras em madeira.
Ao todo, de acordo com Gilvanete, 31 unidades de ensino receberam carteiras reformadas ao longo do ano. Paralelamente, a Prefeitura está fazendo os encaminhamentos por intermédio de licitação para aquisição de novas carteiras no mercado para fornecer para escolas novas que serão inauguradas em breve e ainda para manter um estoque disponível para atender situações emergenciais da rede. “Com a reforma que os profissionais da Sevop fazem, o município consegue economizar bastantes recursos”, explica a coordenadora.
Por outro lado, o coordenador da marcenaria da Secretaria de Obras, carpinteiro Francisco Carlos Pereira da Silva, explica que no setor trabalham cinco homens, que desenvolvem várias atividades, entre as quais a reforma de carteiras. Um espaço na mercenária já é ocupado por centenas de carteiras, todas danificadas, que a Semed envia das escolas. Diz também que quando a equipe se concentra para reformar carteiras, consegue recuperar cerca de 20 delas por dia, um número expressivo diante dos problemas que apresentam.
“É preciso salientar que precisamos deslanchar uma campanha nas escolas para sensibilizar nossos estudantes para a importância de preservar o patrimônio público. Uma carteira é cara e, assim como outros equipamentos da escola, foi comprada com dinheiro dos impostos pagos por todos nós”, explica Luciano Dias.